O carro de um idoso, de 65 anos, que estava desaparecido desde sábado (1°) foi localizado incendiado e com dois corpos em avançado estado de decomposição dentro, em Castilho, São Paulo, cerca de 31 km de Três Lagoas, nesta terça-feira (4). O idoso teria saído com o veículo em direção ao Estado vizinho e não retornou. Além do idoso, Valdemir Alves Maia, conhecido como “Mirão” o outro homem foi identificado como ‘Paraíba’.
Segundo o site Hoje Mais, de SP, os corpos estavam em avançado estado de putrefação dentro do veículo carbonizado na área rural de Castilho e foi localizado por um morador da cidade.
O dono do carro, filho do idoso, jovem de 35 anos, chegou a registrar boletim de ocorrência no domingo (2) pelo desaparecimento do pai. À polícia ele contou o pai esteve na sua casa em Três Lagoas e que no final da tarde disse que voltaria para o sítio que fica em Castilho, porém desde então não conseguiu mais contato com o pai.
Ainda segundo o site local. Dois senhores estavam desaparecidos após serem ameaçados por um indivíduo chamado Eduardo, que já tem passagens pela polícia.
Uma das linhas de investigação é de que o crime tenha sido encomendado. Segundo o portal FatosMS, uma das suspeitas, é que o motivo teria sido o corte do fornecimento de água para uma comunidade próximo de onde o crime aconteceu.
Paraíba teria fornecido água para o vizinho Mirão, este por sua vez repassou o fornecimento de água para um grupo de assentados, sem autorização.
O dono da propriedade teria descoberto e a dupla efetuou o corte do fornecimento.
Testemunhas relataram que a situação deixou um rapaz, suspeito de cometer vários crimes, muito nervoso. O mesmo estava em um dos barracos e teria dito que mataria Paraíba e Mirão.
Após as ameaças os homens desapareceram, sendo encontrados mortos nesta terça-feira. Equipe do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Perícia Técnica da Polícia Civil estiveram no local.
Os corpos estavam em estado de putrefação e os policiais não conseguiram encontrar indícios de perfuração de faca ou de disparos de arma de fogo.
A Polícia Civil de são Paulo investiga o caso. Midiamax