Antes de matar a filha e cortar pescoço do filho, mulher disse ter ouvido vozes e ameaças

A menina de 3 anos foi asfixiada até a morte com um travesseiro

A menina de 3 anos foi asfixiada até a morte com um travesseiro

Em depoimento na 1ª Delegacia da Polícia Civil, na manhã desta terça-feira (12), o padrasto de C.A., de 34 anos, acusada de matar a filha de 3 anos asfixiada e cortar o pescoço do filho de 15 anos, contou que a mulher estava há alguns dias dizendo ouvir vozes e que havia pessoas tentando matá-la. O caso foi registrado em Rondonópolis (212 km de Cuiabá).

O crime aconteceu por volta das 5h desta terça-feira, na casa da mãe da mulher, localizada no bairro Santa Laura. O adolescente foi socorrido com vida e encaminhado ao hospital, mas a menina não sobreviveu.

Conforme o depoimento, o homem contou que era meia-noite de sábado (09), quando C.A. chegou de motocicleta na residência, na companhia das crianças, e afirmou que estava com medo e que tinha pessoas querendo matá-la.

Ela passou a noite no imóvel, almoçou no domingo (10) e depois voltou para casa onde morava.

Por volta de meio dia de segunda-feira (11), C.A. ligou para o padrasto, dizendo que ouvia vozes dizendo que a matariam. Ela também teria afirmado que marcou consulta médica para esta data, em um posto de saúde.

A mãe e o padrasto a acompanharam, junto da filha mais nova, até a unidade, mas quando chegaram lá, descobriram que não tinha consulta nenhuma agendada.

Em seguida, todos foram até a casa da mulher, onde pegaram o adolescente e foram para a residência dos avós. Lá, após o jantar, todos foram para seus quartos se deitar.

Às 2h da manhã desta terça, o homem afirmou que sua esposa, mãe de C.A., ouviu vozes vindas do quarto da filha. Ao que parece, C.A. estava falando com o filho adolescente, mas não foi detalhado o conteúdo dessa conversa.

Depois, a mulher voltou a dormir. Às 4h, o homem se levantou e foi até o posto de saúde, para marcar uma consulta para a enteada. Quando estava na fila, por volta das 5h, a esposa ligou contando o que tinha acontecido.

O Repórter MT apurou que, devido ao estado psicológico de C.A., ela não pode ser interrogada. A informação é que ela foi encaminhada para a penitenciária feminina da cidade.

A mãe da acusada também ainda não teria sido ouvida, devido ao estado de choque em que ainda se encontra.

O caso está sendo apurado pelo Departamento de Homicídios da Polícia Civil de Rondonópolis.

Repórter MT

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