Igor Ferdinando de Almeida, de 21 anos, foi condenado a cumprir 13 anos de prisão pelo assassinato de Márcio Rogério da Silva, em 2020. O comparsa, Rafael dos Santos Inzaubralde, de 28 anos, foi condenado a 5 anos. Os dois foram a júri popular nesta quinta-feira (19).
Conforme decisão do Conselho de Sentença, Igor foi condenado pelo homicídio doloso qualificado e também por corrupção de menores, pela participação de um adolescente no crime. Já Rafael foi condenado pelo homicídio doloso simples, com participação de menor importância.
A sentença é assinada pelo juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri. Foi decretada pena de 12 anos pelo homicídio e 1 pela corrupção de menores para Igor, em regime fechado. Já Rafael foi condenado aos 5 anos, com regime inicial semiaberto.
Saiu para comprar refrigerante
A esposa de Igor falou nesta manhã diante dos jurados e disse que o marido não teria envolvimento no assassinato. Ela falou que no dia dos fatos, Igor saiu de casa por volta das 18 horas na companhia da filha para comprar um refrigerante voltando em seguida e que por volta da meia-noite, policiais foram até a sua casa levando Igor.
Dias antes do assassinato, Rafael teria emprestado o seu carro para o homem que havia ido até a sua residência dizendo ser ‘disciplina’, mas a testemunha que foi ouvida pelos jurados contou que ele não teria envolvimento no crime, “é uma pessoa de coração bom”.
Matou para quitar dívida
Conforme denúncia oferecida pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o crime ocorreu na noite do dia 17 de junho de 2020, no Portal Caiobá. Na oportunidade, Igor e um adolescente mataram Rogério. Igor teria recebido telefonema de um presidiário determinando a morte de Márcio Rogério.
Caso a vítima fosse assassinada, Igor teria a dívida das drogas, de R$ 500, perdoada. Diante dos fatos, ele ofereceu dinheiro ao adolescente e aos demais envolvidos, entre eles Rafael. Na data do crime, ficaram nas proximidades da casa da vítima, na Rua da Física, aguardando a chegada. Quando Márcio Rogério se aproximou, foi atacado e o grupo tentou colocá-lo à força dentro de um carro.
No entanto, ele conseguiu fugir e saiu correndo, mas foi perseguido, baleado e morto. No curso das investigações realizadas pela 5ª Delegacia de Polícia Civil, o rapaz foi preso.