Uma mãe descobriu que a filha era abusada sexualmente, na escola Mon Petit, no bairro Santa Fé, quando a criança chupou o dedo dela, em casa, em Campo Grande. A professora da vítima é a principal suspeita desse e outros crimes sexuais, em Campo Grande.
A revelação da mãe foi feita na tarde desta quinta-feira (12), na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente. A adulta conta que levou um tremendo susto quando viu a pequena chupar o dedo dela.
”Em março, ela chupou o meu dedo de forma sensual, maliciosa e eu assustei”, contou a mulher. Ela questionou a garota, que revelou ser a professora que fazia isso. A mãe chegou a insistir para saber se não foi o avô ou o próprio pai, mas a menina garantiu que era a professora.
Abalada, a mulher perguntou para a criança, sobre o que mais a docente fazia nela.
”Ele enfiou o dedo lá no fundo da boca”, relatou a mãe, que chorou ao narrar a história.
Ainda conforme a entrevista, a mãe conta que a filha chupou o dedo dela novamente, no sábado (10). Ao ser perguntada sobre isso, a pequena contou que era no recreio que a professora chupava o dedo dela e depois dava o dela para a vítima chupar.
A certeza sobre os abusos veio quando a mulher encontrou outra mãe de aluna, da mesma sala da filha dela. Ao narrar o comportamento estranho da filha para a outra mãe, ouviu que ela estava vivendo a mesma situação.
”Sua filha está sendo abusada e isso está acontecendo com a minha”, disse uma mãe para a outra.
As duas crianças teriam relatado às mães sentirem dores da vagina. A mãe, que fez a primeira denúncia, levou a menina ao ginecologista. Na consulta, a médica informou que o hímen não estava rompido, mas não significava que não houve abuso.
A criança teve outras mudanças de comportamento, sendo que só quer ficar perto da mãe e chora.
”Não queria tomar banho, não deixava por a mão na perereca dela. Reclamava de dor na vagina”, disse a mãe, aos prantos.
”Gostaria que isso fosse uma mentira. Eu estou me sentindo muito mal, não sei o que fazer”, completou.
Esta é a segunda mãe que vai denunciar o caso. A mãe de uma menina de 3 anos, procurou a Polícia Civil no dia 9 deste mês e deu relato semelhante.
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