Deu a louca na saúde mental de Cassilândia. E faz tempo, pois há três anos não tem atendimento com médico psiquiátrico no CAPs cassilandense.
De acordo com a coordenadora do órgão, a enfermeira Raiane Nunes dos Santos, os pacientes são encaminhados para Campo Grande, onde são atendidos pelo psiquiatra sem direito a retorno.
Ela também informou que não há previsão para a chegada de psiquiatra em Cassilândia, pois nenhum profissional quer atender pelo valor avulso de consulta estipulado em aproximadamente R$ 100,00.
Ao mesmo tempo não se prevê a realização de concurso público destinado à contratação de médico psiquiatra com a oferta de salário que estimule o profissional para trabalhar em Cassilândia.
Enquanto a saúde pública agoniza em Cassilândia, os moradores devem procurar outras formas de tratamento mental como a rede particular de saúde mental, as igrejas, os centros espíritas, os bares, a casa da mãe-joana…
Acorda, Cassilândia!