Fazendeira é multada em R$ 120 mil por transformar reserva ambiental em área de lavoura

A implantação de lavoura e pecuária está ocasionando a turbidez das águas do córrego chapeninha e afluentes do Rio do Peixe, em Bonito.

A implantação de lavoura e pecuária está ocasionando a turbidez das águas do córrego chapeninha e afluentes do Rio do Peixe, em Bonito. – Divulgação/PMA

A PMA (Polícia Militar Ambiental) de Bonito multou infratora em R$ 120 mil por descumprir embargo e degradar área de reserva ambiental com implantação de lavoura e pecuária, ocasionando a turbidez das águas do córrego chapeninha e afluentes do Rio do Peixe no município.

A equipe recebeu a denúncia e foi ao local na última quinta-feira (17) e verificou que a proprietária do imóvel, residente em Dourados, havia concluído uma área agropastoril que havia sido embargada anteriormente, por estar dentro da mata ciliar da fazenda, sendo assim, a causa da turbidez das águas.

Durante a vistoria dos policiais militares, foi constatado que a área rural já possuía um PRADA (Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Alteradas), que não havia sido cumprido. O levantamento aponta que 120.000 m² da área de preservação não foram recuperados. Segundo o plano de recuperação, a infratora deveria isolar a propriedade por 3 anos para recuperar a vegetação, o que não ocorreu.

A proprietária também foi autuada administrativamente e poderá responder por crime ambiental de degradação de área de preservação permanente, cuja a pena é de 1 a 3 anos de detenção. Além disso, a infratora deve apresentar um PRADA (Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Alteradas), junto ao órgão ambiental do estado.

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