As mortes aumentaram quase o dobro se comparado ao mesmo período do ano passado
A morte brutal de Vitória Caroline de Oliveira Honorato, de 15 anos, em Ivinhema chocou Mato Grosso do Sul e aumentou o indíce de feminicídio no Estado. As mortes aumentaram quase o dobro se comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 2 mortes em janeiro.
Os dados são da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), que ainda aponta só este ano o registro de 436 casos de violência doméstica, sendo 119 na Capital.
Vitória estava desaparecida desde a última terça-feira (25) e foi encontrada morta por estrangulamento no sábado (29) em um brejo, já em avançado estado de decomposição. Um dos presos conhecia a jovem desde criança e confessou a participação no crime, juntamente com mais duas pessoas. O caso segue em investigação.
Uma cadela do canil do Corpo de Bombeiros de Campo Grande encontrou uma casa abandonada, no local a vítima foi assassinada. A polícia ainda aguarda um laudo para necroscópico e será investigado se a adolescente sofreu violência sexual.
Outras quatro mulheres foram mortas em janeiro. Mariane de Lima Costa, de 29 anos foi morta pelo marido, em Anastácio no dia 15 de janeiro. A vítima foi morta com golpes de um cabo de machado.
Um outro crime que entrou para a estatística foi a morte de uma idosa de 103 anos, em Tacuru. A mulher foi assassinada pelo ex-genro de 91 anos. O homem foi preso em flagrante e possivelmente entrou em luta corporal com a vítima.
Já em Bandeirantes, Rose Paredes, de 39 anos foi encontrada morta dentro da fossa da residência onde morava. O responsável pelo assassinado dividia aluguel da casa com a vítima e o marido dela. Ele foi encontrado pela polícia tentando fugir da cidade.
Na Capital, Francielle Guimarães Alcântara, de 36 anos, foi torturada até a morte em sua residência, no bairro Portal Caiobá. O marido da vítima, Adailton Freixeira da Silva, de 46 anos é o responsável pela morte da esposa e segue foragido. MS TODO DIA