Na última sexta-feira, dia 22 de outubro, fomos surpreendidos com uma matéria, veiculada por um site da Capital do Estado e imediatamente replicada por sites locais e de outras cidades vizinhas, em que fomos retratados como infratores, que, com atitudes ilegais, estaríamos causando danos aos nossos consumidores.
A narrativa é, evidentemente, incondizente com os fatos e, simples análise detalhada do caso ou, ainda, a prática do inafastável dever jornalístico de ouvir todos os lados, teria, certamente, determinado outro rumo para o caso.
Dessa forma, cabem alguns esclarecimentos, especialmente para aqueles que nos prestigiam adquirindo nossos produtos e que sabem que sempre primamos pela qualidade e integridade.
Referida “notícia” nos acusa de fraude em produto, verificada no Estado de Rondônia e que, em função disso, firmamos um acordo com o Ministério Público, para que o “processo” não fosse adiante.
a) Jamais efetuamos qualquer venda de nossos produtos para o Estado de Rondônia;
b) Fomos surpreendidos com a notificação, que chegou, via Ministério Público, sobre essa denúncia infundada;
c) O referido “laudo” foi elaborado sem nenhuma contraprova, nem mesmo com a prova de que efetivamente se tratava do nosso produto, nem poderia, eis que coletado em Estado da Federação em que jamais efetuamos qualquer venda e isso, repita-se, é de extrema importância;
d) Chegamos a um consenso com o Ministério Público, para evitar maiores gastos e transtornos a todos, haja vista que, criar uma denúncia infundada é fácil e não custa nada, defender-se dela, mesmo sendo totalmente inocente, custa tempo, e, especialmente, pode causar imensos problemas, vez que, infelizmente, por vezes, aplica-se a regra da inocência ao inverso, onde todos parecem culpados até que se provem inocentes; e
e) O Termo de Ajustamento de Conduta não se limitou ao pagamento de valores, conforme noticiado, mas, e especialmente, visa oportunizar que, doravante, nossos produtos sejam fiscalizados, de forma intensa, não apenas pelo PROCON, mas pelo próprio Ministério Público, exatamente por termos convicção da qualidade destes e para que se evite que amostras do nosso produto sejam “coletadas” de forma unilateral e sem contraprovas, em Estados onde sequer são comercializados.
Vale salientar que, posta da maneira em que está, a matéria “jornalística” não coloca em dúvida apenas nossos produtos, mas a própria atuação do Ministério Público, haja vista que se a gravidade dos fatos fosse aquela relatada, caberia o prosseguimento do processo, eis que muitos consumidores estariam sendo lesado. Se não o foi e se o Ministério Público é, efetivamente, uma das instituições com maior credibilidade no país, é porque os fatos não ocorreram tal qual relatado pelo site.
Por fim, pedido licença ao autor, cabe transcrever uma frase de Atanir E. Borba, para quem “a maldade humana é como o universo, ainda não encontraram seus limites” e dizer, ainda, que continuaremos a produzir nosso café com o esmero e a qualidade que possui há décadas, totalmente aprovada por nossos clientes, que, certamente sabem distinguir o sabor do mais puro café coado de um simples selo.
Cassilândia, MS, 26 de outubro de 2021.
Cassilândia Urgente: Nota de esclarecimento da empresa Café Grão Bonito
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