Cassilândia: Criação de Pequena Central Hidrelétrica é discutida na Associação Comercial

Na tarde de quinta-feira, 28 de agosto, representantes da empresa Minas PCH de Belo Horizonte, o engenheiro José Eduardo Trevisan e Claudete Rocha, fizeram uma visita na Associação Comercial e Empresarial de Cassilândia, para falar sobre o projeto da PCH – Pequena Central Hidrelétrica do Rio Aporé, denominada PCH Ritinha, que deverá ser construída no Rio Aporé, abaixo do salto.
Os técnicos foram recebidos pelo Presidente da ACEC, José Donizete, e pela diretora administrativa Andréia Beló, também participou do encontro o ex-vereador Rodrigo Barbosa.
A finalidade da visita foi expor o projeto de construção da PCH no Rio Aporé, que está em fase de análise ambiental junto ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL). Informaram que até dezembro de 2021 será realizada uma Audiência Publica na cidade para tratarem publicamente sobre o projeto, que tem previsão de inicio no ano de 2023 e termino em 2025, dois anos de construção.
Segundo afirmaram, a PCH terá capacidade para geração de 20 MW de Energia, capaz de atender 200 mil pessoas. Terá uma área alagada de 1,09 km2, dos quais 0,37 km2 serão em terras de Cassilândia, 0,42 km2, de Itajá e 0.08 km2, em terras de Aporé. O que representa um lago em torno de 500 metros de largura no inicio e final a 150 metros, distribuídos entre as duas margens do rio aporé.
Segundo o engenheiro José Eduardo, o grande contingente da mão de obra será durante a construção da PCH, empregando algo em torno de 500 a 700 pessoas. Ainda não se sabe de que lado será construída a casa de máquinas, por se tratar de decisão técnica, mas que Cassilândia tem vantagem por contar com a Substação de Energia muito próxima, para onde será distribuída a energia gerada pela PCH.
A extensão da área alagada deve ser de aproximadamente 5km, portanto, passa pela área conhecida como fazendinha, já com pequeno alagamento, aproximando da cachoeira do salto.
Para José Donizete, a leitura que se pode fazer inicialmente é de que apesar dos impactos ambientais que todo empreendimento dessa natureza produz, o município contabilizará algumas vantagens, como por exemplo: a melhoria da qualidade da energia, o que poderá facilitar na atração de industrias de maior porte para a cidade.
Outro fator destacado por Donizete é o aumento na arrecadação, tanto pela geração do ISSQN durante a construção, como também, no aumento da receita do ICMS, sem contar que projetos turísticos poderão ser implementados no município.
Para o comércio, toda movimentação é muito bem vinda, porque ampliam as oportunidades de alavancar a venda de produtos e serviços, destacou o Presidente da ACEC José Donizete. Porém, fez questão de dizer que a audiência pública será um instrumento muito importante para que a população em geral possam conhecer, questionar, e melhor avaliar os reflexos do projeto para Cassilândia.

Presidente da ACEC, José Donizete Ferreira de Freitas, e representantes da empresa

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