O Instituto Butantan, de São Paulo, conseguiu desenvolver sua própria vacina contra o coronavírus e pedirá autorização à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para iniciar os testes em voluntários nesta sexta-feira (26). A ‘Butanvac’ é a nova candidata a vacina e o objetivo é ter 40 milhões de doses prontas até o fim deste ano.
A nova vacina não deve mudar o cronograma da Coronavac, que é desenvolvida em parceria com o instituto Sinovac e envasada pelo Butantan. O pedido de autorização que será feito à Anvisa diz respeito às fases 1 e 2 dos testes da vacina, quando são avaliadas a segurança e capacidade de resposta do imunizante em voluntários. Já na fase 3, é avaliada a eficácia da vacina.
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse ao jornal Folha de S. Paulo que será possível encerrar todos os testes e ter cerca de 40 milhões de doses neste ano. “É uma segunda geração de vacina contra a Covid-19, pode haver uma análise mais rápida”, disse à Folha.
Na manhã desta sexta-feira (26), é realizada uma entrevista coletiva com o Instituto Butantan e o governador de São Paulo, João Dória (PSDB). “Essa vacina foi desenvolvida integralmente por cientistas do Instituto Butantan”, disse João Doria.
O Instituto Butantan é o responsável por envasar as doses da vacina Coronavac, que tem insumos vindos da China. Já a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) envasa a vacina de Oxford/Astrazeneca, também com insumos chineses.
Midiamax