MS é o 2º estado do país com maior incidência de síndrome respiratória por Covid

MS é o 2º estado do país com maior incidência de síndrome respiratória por Covid

O Estado possui a terceira maior taxa de mortalidade da doença entre todas as federações brasileiras

Em 2021, Mato Grosso do Sul registrou a segunda maior incidência de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) por Covid-19 do Brasil. Foram 27,51 casos para cada 100 mil habitantes sul-mato-grossenses.

O Estado só ficou atrás do Amazonas, com 65,02 casos para a mesma proporção de moradores. Os dados foram divulgados no último boletim epidemiológico da Covid-19, elaborado pelo Ministério da Saúde. São considerados casos até a quarta semana epidemiológica de 2021.

Então, até a quarta semana, foram registrados 773 casos de SRAG por coronavírus em MS. De acordo com os dados do Ministério, o estado possui quase o dobro de incidência do que o Centro-Oeste. Na região são 15,64 casos para cada 100 mil habitantes.

Enquanto no Centro-Oeste a doença é 2,53% letal, a mortalidade em casos de SRAG por coronavírus em MS chegam a 4,7%. O índice é o terceiro maior do país, sendo superado por Amazonas (35,27%) e Roraima (8,87%).

Entenda a SRAG e a Covid-19
De acordo com o Ministério da Saúde, SRAG é a evolução da SG (Síndrome Gripal). Assim, para se enquadrar no caso é preciso que a pessoa sinta ao menos dois destes sintomas: desconforto respiratório, pressão persistente no tórax, saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente, coloração azulada dos lábios ou do rosto.

No boletim são considerados casos de Srag por coronavírus. Ou seja, casos que foram agravados pelo vírus que causou a pandemia mundial. Então, sobre a relação entre a Srag e a Covid-19, a pasta informa que para ser cadastrado no Sivep-Gripe (Sistema de Informação de Vigilância da Gripe), é necessário que o paciente tenha sido internado ou tenha falecido.

Por fim, os casos podem ser confirmados como de coronavírus por: critério clínico, quando a pessoa teve disfunção do olfato ou paladar; critério clínico-epidemiológico, quando houve contato próximo com pessoas infectadas por Covid-19; ou por critério clínico-imagem, quando não foi confirmado por critério laboratorial e a tomografia apresentou anomalias. Midiamax

 

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