A psicóloga, especialista em avaliação psicológica e educação parental, Thaísa Mayara Gomes destaca que não é errado buscar por informações da pessoa que você está conhecendo, para saber com quem se relaciona. Ela ressalta que existem sinais que podem ser percebidos no dia a dia.
“Vamos pensar da seguinte maneira, quando você conhece alguém pessoalmente, você procura saber da pessoa, amigos em comuns, para saber onde está pisando. Pesquisar sobre quem está conhecendo é saudável e seguro”, destaca.
O divulgou recentemente um relato de uma internauta, que conheceu um policial pela internet e descobriu que ele responde na Justiça por violência doméstica e chegou a ser ameaçada por ele. Diante disso, a reportagem buscou uma profissional para falar sobre o assunto e dar dicas sobre relacionamento que iniciam nas redes sociais. Leia mais aqui.
“No caso do relato, a pessoa em questão se dizia da Igreja, mas com uma ficha que não condizia com o que afirmava ser. Oscilava de humor”, pondera.
“É necessário avaliar se a pessoa se mantém estável emocionalmente. A instabilidade emocional é um indício”, continua.
Excesso de ciúmes, apego, carinho, saudades, e juras de amor no início do flerte, são um alerta.
“Afetividade momentânea, afetividade excessiva, em um curto prazo de tempo, dos quais ainda não têm recursos emocionais para se ter ainda”, é algo a se observar segundo a psicóloga.
Thaísa argumenta que o sentimento é construído diariamente, com o passar do tempo, enquanto as pessoas vão se conhecendo, e que foge do comum uma pessoa se apaixonar de uma hora para outra, sendo isso uma cilada.
Dicas
A profissional aponta que se a mulher ou homem não se sentir seguro, deve suspender o contato. Caso a outra parte insista, apagar o telefone, bloquear das redes sociais.
“Se a pessoa teve um comportamento instável, se ameaçou é necessário cortar vínculos imediatamente e buscar medidas de segurança. Se a pessoa não parar de falar com você e acessar outros meios para se comunicar é necessário recorrer a medidas policiais”, orienta.
A psicóloga ainda tranquiliza com questão das pesquisas, e afirma que o que faz mal é o excesso, sendo necessário o equilíbrio. A informação é uma forma de evitar relacionamentos abusivos e agressões físicas.