Empresário de 30 anos, que estava em motel na saída para Três Lagoas com a médica veterinária de 29 anos, alegou que ela fez uso de substâncias em algum momento durante o período de cerca de 3h em que estiveram no quarto do estabelecimento. A mulher problemas – que ainda têm origem desconhecida – e saiu em surto no local, vindo a óbito em via pública.
Ele é considerado a principal testemunha do caso, já que estava com a mulher. Segundo o delegado responsável pela investigação, Ricardo Meirelles, da 3ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, ele será ouvido “quantas vezes forem necessárias” e está colaborando com a polícia. Além dele, outras pessoas envolvidas estão sendo ouvidas durante esta semana. Mais de 10 testemunhas, entre funcionários do motel, moradores que presenciaram o surto e familiares da vítima foram ouvidas informalmente e agora irão prestar esclarecimentos oficiais à polícia.
Meirelles agora espera o resultado do exame necroscópico e alguns procedimentos complementares. “Vejo a necessidade de alguns outros exames, como o anatomopatológico e o toxicológico, para saber o que a vítima ingeriu, o quanto ingeriu ou a presença de alguma doença”, revelou ele ao Correio do Estado. O resultado deve sair em torno de 10 dias.
O CASO
Durante a noite de quinta-feira (16), segundo informações do boletim de ocorrência, testemunhas viram a vítima sair correndo de um motel transtornada, espumando pela boca, gritando o tempo todo, se jogando e rastejando pelo chão até entrar embaixo de um caminhão.
O empresário apareceu no local em uma caminhonete Amarok preta tentando colocá-la no veículo, mas ela se recusava aos gritos. Então ele acelerou e saiu em alta velocidade.
Em dado momento, ainda conforme os relatos de testemunhas, ela caiu no chão desacordada. Uma equipe do Corpo de Bombeiros chegou ao local e tentou reanimá-la, mas sem êxito. Midiamax