A mãe da criança que foi morta afogada pelo pai nesta quinta-feira (19) disse em depoimento que Evaldo Christyan Dias Zenteno de 21 anos acusado de matar o próprio filho teria ligado para ela por volta das 16 horas afirmando que o menino, Miguel Henrique dos Reis, havia sido sequestrado e que os bandidos queriam mais dinheiro.
Mas, o menino já estava morto no horário em que Evaldo ligou para a ex-mulher. Só depois, ele teria falado para ela que a criança estava morta contando a história de que bandidos haviam jogado o menino dentro do córrego da Avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande.
Antes do crime por volta das 6 horas da manhã de quinta (19), a mulher teria ligado para Evaldo para saber do filho, momento em que ele teria dito que estava tudo bem com o menino. Já por volta das 14 horas, o rapaz ainda teria mandado uma foto do filho sentado em uma cadeira para a ex-mulher. E já às 16 horas ligado falando do suposto sequestro e em seguida da morte de Miguel.
A mulher disse na delegacia, que Evaldo sempre teve uma convivência saudável com o filho e que nunca foi agressivo. O casal estava separado a alguns meses e o rapaz estava tentando reatar o relacionamento. Ele, inclusive, teria inventado um acidente para chamar a atenção da ex-mulher para que ela voltasse com ele.
Vizinhos de Evaldo disseram ao Jornal Midiamax, que viam com frequência na casa que era alugada por ele, o menino. O rapaz morava com a mãe, na região do bairro Guanandi. Segundo os vizinhos, eles ficaram sabendo do crime pela imprensa.
Evaldo teria se mostrado bastante frio e em momento nenhum chorou a morte do filho, segundo o comandante. A criança foi colocada dentro de uma bacia vestida e ainda dormindo, quando se afogou. Evaldo teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, nesta sexta-feira (20), em audiência de custódia. Na audiência, ele teria dito que estava deprimido e que a morte do filho foi um acidente.
Midiamax