Semana que vem, dia 17 de julho, os parlamentares que atuam em Brasília, senadores e deputados federais, pegam suas primeiras férias do ano – são duas –, depois de trabalharem de 2 de fevereiro passado, incompletos seis meses atrás, até o período em questão.
Embora os números ainda não estejam fechados, já dá para calcular quanto custou aos cofres públicos cada um dos 8 deputados federais da bancada federal neste primeiro semestre legislativo.
A soma toda é R$ 5.851.257,27, média de R$ 737,5 mil, por cabeça. Embora saltem aos olhos, não há nada de errado no emprego da dinheirama, é tudo legal, previsto em lei.
Além dos R$ 33,7 mil (quantia bruta) de salário, os deputados recebem todos os meses R$ 40.542,84, recurso conhecido como a cota para o exercício da atividade parlamentar.
Com esse dinheiro, os deputados podem pagar – depois são indenizados – despesas com passagens aéreas, telefone, alimentação, hospedagem, carro locado, táxi, Uber, fretar avião, ou complementar o auxílio-moradia.
Se o parlamentar não conseguir um dos apartamentos funcionais da Câmara dos Deputados, ele tem direito de auxílio R$ 4.253,00.
Além disso, a bancada recebe, por mês, outros R$ 111.765,59, verba que deve ser destinada ao pagamento de salários dos secretários parlamentares, funcionários que não precisam ser servidores públicos e são nomeados diretamente pelo deputado(a). Cada um deles pode contratar até 25 secretários parlamentares, cujos salários giram em torno de R$ 2 mil a R$ 22 mil mensalmente.
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