Uma investigação foi aberta pela Polícia Civil para apurar um novo plano para executar o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL). A articulação foi descoberta após uma ligação para o Disque Denúncia. Segundo a denúncia, um policial militar e dois comerciantes ligados a um grupo de milicianos da Zona Oeste seriam os praticantes do crime.
Para o parlamentar do PSOL, que pediu a proteção do Governo do Estado para garantir sua segurança, esse plano contra a sua vida não teria ligação com o assassinato da vereadora Marielle Franco, morta a tiros dentro de um carro no bairro do Estácio, no dia 14 de março desse ano.
“É inadmissível que no século XXI essas pessoas ameacem as autoridades dessa maneira. Nós não vamos parar, mas eu exijo proteção e segurança do Estado. Não acho que esse crime tenha ligação com o assassinato de Marielle Franco”, comentou Freixo.
As investigações da Policia Civil apontam que os três homens poderiam ter vínculo com grupos paramilitares da Zona Oeste há pelo menos cinco anos. Eles também aparecem no controle de operações ilegais da máfia dos caça-níqueis e do jogo do bicho.
De acordo com um relatório confidencial da Polícia Civil, divulgado em primeira mão pelo Jornal O Globo, o assassinato de Freixo estava marcado para acontecer em Campo Grande, no próximo sábado (15), durante uma agenda de trabalho do parlamentar.
Marcelo Freixo encontraria com professores da rede particular de ensino e militantes, no sindicato da categoria. Os detalhes da atividade do parlamentar foram divulgados nas redes sociais e eram públicos. G1