Cachorrinha foi morta em supermercado. (Foto: Reprodução/Facebook).
Em todo o Brasil, a morte de uma cachorrinha vira-lata pelo segurança de um hipermercado, em Osasco (SP), causou comoção e provocou revolta. O espancamento e envenenamento foi registrado em vídeo e virilizou nas redes sociais.
Casos de maus-tratos a animais, em Mato Grosso do Sul, também não são raros. Além de crimes ambientais, relacionados à fauna como a criação de pássaros em cativeiro, situações de agressões à cachorros já comoveram os moradores do Estado.
Em março de 2012, a cadelinha Mel – que na época tinha apenas três meses – foi atropelada pelo próprio dono e ficou paraplégica.
A Decat (Delegacia Especializada em Atendimento à Crimes contra Animais) abriu um inquérito para apurar o caso, pois a cachorra foi levada à uma clínica veterinária por um homem que disse tê-la encontrado na rua.
No desenrolar do caso, descobriu-se que ele o homem que levou a cadelinha ao veterinário sabia que o próprio irmão – então dono da Mel – acabou atropelando a cadelinha, acidentalmente, segundo a Polícia Civil apurou na época do caso.
O caso foi parar nas redes sociais e Mel fez diversas cirurgias e tratamento, mas não conseguiu recuperar os movimentos das patinhas. O final feliz, é que Mel foi adotada pela veterinária que cuidou dela.
Cão arrastado pelas patas
Em 2015, em Campo Grande, ocorreu um dos casos de maior repercussão nas redes sociais. Um morador do Jardim Los Angeles registrou em vídeo um cachorro, amarrado pelas patas, e sendo arrastado amarrado pelo para-choque de um veículo. A PMA (Polícia Militar Ambiental) foi acionada e passou a procurar o dono do animal.
O proprietário do carro prestou depoimento e disse que animal era do filho de 6 anos. Segundo ele, o cachorro fugiu da casa quando o portão foi aberto e a família encontrou atropelado. Eles encontraram o cão atropelado no meio da rua.
Preocupado com o filho ver a cena, o animal foi amarrado no para-choque do carro e levado o rodoanel, perto do lixão, onde foi enterrado em um terreno baldio.
Vira-lata em ritual de magia
Em maio de 2014, um cachorro branco foi encontrado morto e amarrado com fitas, na Via Parque, região norte de Campo Grande. A suspeita era da morte do cão em um ritual.
O cachorro, de grande porte, estava com a barriga aberta. Próximo a ele havia um saco com terra e algumas balas e doces. A polícia foi acionada após a voluntária de uma rede de proteção a animais tomar conhecimento do caso por meio de redes sociais.
Há poucos meses, em julho, mais um caso ocorreu em Campo Grande. Moradores denunciaram que gatos e cachorros do bairro estavam sendo envenenados desde o fim do ano passado ea situação se agravou com a morte de mais de 20 animais.
Cachorro pendurado
Em fevereiro deste ano, moradores do Jardim Canguru flagraram um cachorro pendurado em uma árvore.Vizinhos ouviram os choros do animal e foram verificar o que estava acontecendo.
Os vizinhos fizeram imagens para comprovar os maus-tratos. O cachorro estava suspenso por uma espécie de corrente. Segundo o apurado, o responsável pelo animal tinha problemas psicológicos e, na época do caso, estava morando sozinho.
Atropelamentos no Vilas Boas
Em agosto deste ano, câmeras de segurança registraram o atropelamento de uma cachorrinha, na avenida Gabriel del Pino, no Parque Dallas –região do Vilas Boas- em Campo Grande. O motorista reduz consideravelmente a velocidade, passa por cima da cachorrinha e volta a acelerar.
Segundo um dos moradores da avenida, os atropelamentos de animais que estão soltos na rua são frequentes no local.Após o atropelamento, o veículo vai embora e, minutos depois, uma moradora tenta socorrer o animal. Ela retira a cachorrinha da avenida, mas, em seguida, a cadela morre.