Preso em flagrante pela Polícia Federal por posse de arma de fogo ontem durante a Operação Computadores de Lama, sexta fase da Operação Lama Asfáltica, Antônio Celso Cortez Júnior pagou fiança de R$ 1 mil arbitrada pelo juiz Alberto de Moura Filho, e vai responder em liberdade.
Durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa dele, localizada no Jardim das Cerejeiras, em Dourados, a equipe encontrou um revólver Taurus calibre 32 e munições, o que resultou no flagrante. Questionado, limitou-se a dizer à polícia que teria a arma há muito tempo.
únior é filho de Antônio Celso Cortez. Juntos, eles são sócios da PSG Informática, uma das empresas usadas no esquema de fraudes em licitações e lavagem de dinheiro público desarticulado na ação da PF. O grupo enviava dinheiro para outra empresa localizada no Paraguai.
Conforme noticiado pelo Correio do Estado, a sexta fase da Lama Asfáltica da Polícia Federal atacou, diretamente, esquema de ocultação de bens e valores adquiridos com recursos ilícitos e, transferidos ilegalmente, por meio de doleiros, ao exterior. Foram presos preventivamente os empresários João Baird e Celso.
O ex-superintendente da Secretaria de Fazenda na gestão André Puccinelli (MDB), André Luiz Cance, também foi alvo de mandado de prisão Romilton Rodrigues de Oliveira, que deve se apresentar hoje. Aproximadamente R$ 22 milhões foram bloqueados do grupo.
Nesta fase, denominada Computadores de Lama – por causa da atividade comercial de Baird e Cortez, donos da extinta Itel e das empresas PSG e Mil Tec Informática – os policiais federais seguiram o caminho do dinheiro público supostamente desviado por meio de contratos informática e pagamento de propina por meio destas empresas, e encontraram destinatários no Paraguai e em pequenos negócios do interior do Estado, como uma pequena loja de materiais de construção em Paranhos.
Diga-se de passagem, o dono deste estabelecimento, Emerson Rufino, acabou preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. O mesmo ocorreu durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em Dourados. Além dos endereços de Campo Grande, os federais “visitaram” fazenda de João Baird em Jaraguari.O Correio do Estado