Depois de fuga alunos de 2 anos, diretora de Ceinf é afastada do cargo

Portão que crianças conseguiram abrir e sair. (Foto: Guilherme Cavalcanti

O Ceinf (Centro de Educação Infantil) Professor Eloy Souza da Costa foi tema de notícias no início do mês depois da fuga de meninos de dois anos. Treze dias depois, a diretora foi afastada por dois meses e deixou o cargo.

A decisão foi publicada em Diário Oficial na segunda-feira (20), quando a Semed (Secretaria Municipal de Educação) decidiu afastar a diretora preventivamente pelo prazo de 60 dias ou até a conclusão do processo. A situação deixou pais e responsáveis preocupados.

Uma mãe, que não quis se identificar, entrou em contato com o Jornal Midiamax e disse que os responsáveis estão revoltados porque a diretora é uma boa profissional. “Nos disseram que estão tomando medidas e que pais não devem se preocupar. Começamos a nos organizar, vamos tentar conversar com o prefeito, até fazer um abaixo-assinado pedindo para ela voltar. A diretora é muito boa, não acho que ela deva ser responsabilizada”, afirma.

Ana Paula, de 30 anos, é mãe tem duas crianças no Ceinf e também não concorda com o afastamento. Ela afirma que a decisão é injusta e espera que a diretora possa retornar ao cargo. “Ela é ótima, cuida dos meus filhos como mãe”, conta.

A fuga dos meninos

No dia 7 de novembro, duas crianças de pouco mais de dois anos fugiram do Ceinf (Centro de Educação Infantil) Professor Eloy Souza da Costa, no Jardim Tijuca, em Campo Grande. Os meninos saíram por um portão lateral do estacionamento do Ceinf e até atravessaram correndo a Rua Souto Maior, uma das mais movimentadas da região.

A mãe da criança registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil e a Semed afirmou que abriu sindicância para apurar o caso. Na mesma semana, o caso dos bebês fujões ganhou novo desdobramento após reunião entre a mãe de um dos alunos e a diretora do Ceinf. Durante conversa, a responsável teria sido informada que a professora da turma estava na missa na hora da fuga das crianças.

Ainda segundo a mãe, havia apenas duas profissionais cuidando da turma, metade do quadro normal. “São 3 cuidadoras e 1 professora na turma, mas uma das cuidadoras está de atestado. Entre 8h e 9h da manhã, que é o horário livre da professora e o momento em que os alunos saíram, a diretora me contou que ela estava na missa.” Midiamax

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