Após ser ventilado o nome do secretário de governo Jaime Verruck para compor a equipe da ministra escolhida pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), o vice-governador do Estado eleito, Murilo Zauith (DEM), declarou que escolha de integrantes da equipe de Tereza Cristina (DEM) poderá ser técnica. “Ela tem relacionamento com pessoas que ocupam cargo de confiança na Famasul”, lembrou ele. A deputada Tereza Cristina já atuou como diretora-secretária da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).
Devido a parceria e o trabalho em conjunto com o PSDB, o DEM terá espaço garantido no novo governo, afirmou Zauith. “Não definimos nada, mas fizemos parceria, participamos da chapa. Azambuja está viajando, ainda não definimos isso”, reforçou ele.
Mesmo com a garantia de vaga aberta para os democratas fazerem parte da composição de pastas do novo governo, deputados estaduais da Assembleia Legislativa já adiantaram que não querem sair da Casa de Leis. “Quero ser prefeito de Dourados, a cidade está abandonada e precisa de cuidados”, adiantou o parlamentar José Carlos Barbosa (DEM), o Barbosinha.
Outro deputados que também já decidiu seu futuro é o primeiro-secretário do Legislativo, Zé Teixeira (DEM). Ele disse que não pretende ir para o governo e que tem muito ainda a fazer na Assembleia. “Zé continua na primeira secretaria, Tereza (Cristina) ministra, Barbosinha continua na Casa, todos sabem o que quer”, ironizou Zauith.
O vice-governador eleito reforçou que o partido abraçou a campanha do governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), inclusive a reeleição de Tereza Cristina. “Trabalhamos muito para ela ser eleita”, lembrou ele.
DEM
Zauith comemorou a representatividade do partido no cenário nacional. “Somos o único que tem dois ministros. Tereza e Onyx Lorenzoni, os outros não fazem parte de nenhum partido”, lembrou.
Os outros integrantes que farão parte da equipe de Bolsonaro não são de nenhum partido. Dos escolhidos até o momento, dois são ex-militares do Corpo de Bombeiros de Brasília, quatro pesquisadores ligados ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e diversos economistas, muitos deles com estudos em instituições estrangeiras, especialmente nos EUA. O novo grupo será coordenado pelo deputado federal reeleito Lorenzoni. Correio do Estado