Simone Tebet vira opção de “equilíbrio” para presidir Senado

‘Não é golpe, é democracia’, diz Simone Tebet sobre impeachment de Dilma

Nos bastidores, a senadora é bem vista até por bolsonaristas, o que validaria sua escolha caso Bolsonaro vença

A líder do MDB no Senado, Simone Tebet (MS), começou a ser vista como uma opção de equilíbrio para presidir a Casa. Segundo publicação da Agência Reuters, em um cenário de forte renovação no Parlamento – que ficou ainda mais evidenciado pela derrota de “caciques” nas urnas – a senadora sul-mato-grossense seria uma uma indicação plausível, ainda mais com a possível candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) ao Palácio do Planalto.

Ainda conforme a publicação, mesmo sem ter feito gesto público de interesse de disputar o cargo, Simone passou a ser abordada após o primeiro turno por colegas do MDB e de outros partidos, como PSDB e PDT, como um potencial nome para comandar o Senado no início do mandato do próximo presidente da República, segundo relatou à Reuters uma fonte com conhecimento das tratativas.

“A senadora é bem vista até por apoiadores de Bolsonaro”, diz uma fonte ligada à Reuters. Ela ainda pode estar sendo considerada como um nome mais palatável dentro do MDB para presidir o Senado. Uma eventual escolha dela –em votação secreta– respeitaria a tradição da Casa de eleger como presidente o partido de maior bancada. O MDB, apesar de baixas no primeiro turno, ainda se manterá como a principal do Senado em fevereiro, com 12 senadores.

O MDB no Mato Grosso do Sul, diretório ao qual a senadora é ligada, decidiu apoiar no segundo turno na disputa estadual o candidato do PDT ao governo, Odilon de Oliveira, que publicamente defendeu apoio a Bolsonaro.

Capital News

 

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