Uma estudante de doutorado foi presa pela Polícia Militar do Distrito Federal após receber um pacote contendo 2 kg de haxixe em uma agência dos Correios. De acordo com a PM, as pessoas que estavam na agência desconfiaram do nervosismo da mulher.
A prisão foi por volta do meio-dia desta terça-feira (2), na região do SIA. A mulher, que é estudante de doutorado em psicologia (veja abaixo) em Goiânia (GO) e trabalha como advogada e professora, estava acompanhada de um homem. Segundo os policias, o casal foi detido quando saia da agência, carregando uma caixa.
Os PMs usaram o equipamento de raio X dos Correios para ver o que havia no pacote que foi enviado do Paraná. De acordo com os militares, a mulher autorizou que a embalagem fosse aberta, “no momento em que foi constatado uma substância análoga ao haxixe”, declarou a PM.
A Polícia Federal foi acionada. Com a ajuda de cães farejadores, o carro do casal foi inspecionado. Os dois foram levados para o Departamento de Polícia Federal, em Brasília, por se tratar de tráfico interestadual.
A mulher foi identificada como doutoranda em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), mestre em ciências penais pela Universidade Federal de Goiás UFG), pós-graduada em criminologia pela UFG, membro do Conselho Penitenciário do Estado do Goiás e do Conselho de Direitos Humanos de Goiás.
Segundo a PM, ela tem 45 anos e trabalha como professora e advogada. O homem que estava com a doutoranda tem 28 anos, conforme os policiais.
De acordo com a ocorrência, o casal levantou suspeita quando a mulher desmaiou na agência dos Correios. Clientes disseram que ela estava muito nervosa, por isso chamaram a Polícia Militar.
Por volta das 18h, a Polícia Federal corrigiu a quantidade de droga apreendida. Segundo a PF, havia 1 kg de droga e não 2 Kg, conforme havia informado a PMDF.
Em nota, a PF disse que o casal foi preso, em flagrante, com um quilo de haxixe após receberem a droga pelos Correios. “O laudo preliminar realizado pelos policiais indicou a presença do princípio ativo Tetrahidrocanabinol (THC). Os presos responderão pelo crime de tráfico de drogas”, informa o comunicado. G1