Maior teste de DNA da Holanda tenta solucionar assassinato de menino depois de 20 anos

O rosto sardento de Nicky Verstappen virou símbolo de ameaça aos filhos de toda a Holanda — Foto: Divulgação/Polícia holandesa

Tradicionalmente, quase todas as crianças holandesas, pelo menos uma vez na vida, participam de um acampamento, onde aprendem sobre a natureza e o espírito de grupo. Em 1998, Nicky Verstappen estava acampando com amigos em uma reserva natural. Brincaram tanto que todos dormiram pesado à noite. Horas depois, Nicky havia desaparecido.

Um mutirão foi organizado para tentar encontrar o menino de 11 anos. O corpo foi achado; ele estava descalço, vestido com pijama e tinha sinais de estupro. Policiais fizeram a guarda do lugar do crime; um homem foi parado e contou que estava “a caminho de casa”. Disse que se chamava Jos e morava com a mãe na região. As informações foram confirmadas e ele não foi listado como suspeito.

Os investigadores apostavam que a solução viria do Instituto Forense da Holanda. Os exames encontraram DNA de um homem no pijama do Nicky, mas não batia com o de nenhum criminoso no banco de dados. O rosto sardento do Nicky virou símbolo de ameaça aos filhos de toda a Holanda. Apesar disso, a investigação esfriou.

O rosto sardento de Nicky Verstappen virou símbolo de ameaça aos filhos de toda a Holanda — Foto: Divulgação/Polícia holandesa

Depois de um tempo, a família Verstappen procurou um jornalista investigativo famoso, Peter de Vries, que tinha um programa sobre crimes não resolvidos e recebia pistas de espectadores. Os jornalistas passaram a fazer uma investigação paralela.

A polícia quase arquivou o caso, até um dado chamar atenção: o homem de bicicleta da cena do crime não apareceu para doar o DNA. Jos desapareceu quando a população foi convocada. Vinte anos depois, os policiais, então, examinaram a escova de dente dele e o DNA era idêntico ao encontrado no pijama de Nicky. Veja todos os detalhes desse caso na reportagem do Fantástico. G1

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