Policial civil douradense Jorge Fernando Brito, que pertencia a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), morreu na tarde desta segunda-feira (3/9) na cidade de Paranaguá (PR), onde estava internado desde o sábado (1/9), depois de ser baleado por uma dupla que estaria a mando de traficantes do litoral. De acordo com o site Tribuna Paraná, os dois autores do crime estão presos.
A confirmação da morte do investigador Brito, como era conhecido, veio por volta das 13h50, quando a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) recebeu a ligação da diretoria do hospital do litoral.
Segundo a Sesa, a namorada do policial, que foi baleada e teve uma fratura no fêmur, foi transferida para um hospital particular, mas a última informação era a de que seu estado de saúde era bom e ela deve se recuperar bem.
Ainda conforme o site, Brito estava na casa de familiares no balneário Gaivotas, em Matinhos (PR), quando, suspeitos identificados como Jean Herivelton da Silva Mantovani, 20, e Jose Carlos Barroso, o ‘Zezão’, realizaram o atentado.
Conforme o Tribuna do Paraná, o investigador teria feito algumas abordagens na região, dominada pelo tráfico de drogas, e causou “incômodo”.
Os dois homens chegaram à residência e dispararam várias vezes, atingindo pelo menos três tiros no policial civil e um na namorada dele. Os dois foram socorridos, mas Brito não resistiu.
Logo depois, ao descobrir que várias equipes da Polícia Civil já estava em busca de encontrar quem seriam os autores do crime, Jean se entregou. ‘Zezão’ foi preso logo em seguida, num trabalho rápido que incluiu até mesmo unidades de elite da polícia, como o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre).
O motivo do crime ainda é investigado, mas a polícia confirmou que seria uma represália justamente pela função do policial. Diário MS