Família de estudante de medicina achada morta no Paraguai tenta levar corpo para MT

Erika Corte foi morta em Pedro Juan Caballero, onde estudava medicina  (Foto: Reprodução/Facebook)

Erika Corte foi morta em Pedro Juan Caballero, onde estudava medicina (Foto: Reprodução/Facebook)

O corpo da estudante de medicina Erika de Lima Corte, de 29 anos, encontrada morta em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, deve ser levado para o município de Pontal do Araguaia, a 518 km de Cuiabá, onde a família dela mora.

A vítima foi encontrada morta na madrugada desta segunda-feira (20). Segundo a perícia, o corpo tinha marcas de 16 perfurações na região do tórax e pescoço.

O Ministério Público do Paraguai, apontou dois suspeitos de terem cometido o crime. Segundo o órgão, os dois se encontraram com a vítima na noite anterior ao crime.

As investigações tentam apurar se algum deles teria entrado na casa da vítima. Segundo o promotor, Gabriel Segovia, a jovem estava solteira e não tinha relacionamentos amorosos.

Erika é filha do ex-prefeito de Pontal do Araguaia, Raniel Antônio Corte, e da ex-secretária municipal de Educação, Marleide de Lima Corte. A jovem foi servidora do município e trabalhou como enfermeira.

Em nota, a prefeitura lamentou a morte da jovem e decretou luto oficial de três dias.

“Neste momento de dor e consternação, só nos cabe pedir a Deus que lhe ilumine e lhe dê paz, e que Deus dê conforto à sua família para que possam enfrentar esta imensurável dor com serenidade”, diz trecho do comunicado.

Segundo a prefeitura, o pai de Erika se deslocou até Dourados, município de Mato Grosso do Sul, para realizar os trâmites de traslado do corpo dela. Ainda não há previsão para o velório e sepultamento.

O caso
De acordo com o boletim de ocorrência, registrado pela polícia de Pedro Juan Caballero, o corpo foi encontrado com um pano branco sobre o rosto, no quarto de um apartamento.

Ela dividia a residência com a colega de faculdade, Milena Oliveira. À polícia, a jovem relatou ter saído de casa por volta de 17h e, quando retornou de madrugada, encontrou o corpo da colega no quarto.

O crime foi registrado como homicídio doloso. Segundo o comissário Flamino Quintero, chefe do departamento de investigação da polícia do Paraguai, entretanto, a suspeita é que o crime não tenha sido premeditado.

A equipe da divisão de homicídios da polícia paraguaia está investigando o caso. G1

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