No entanto, poucas horas depois, novas contas com os mesmos objetivos foram recriadas na plataforma, com nomes semelhantes. O Facebook ainda não se pronunciou sobre o ressurgimento dessas páginas.
A ação desta quarta foi resultado de uma investigação realizada pelo Digital Forensic Research Lab, do Atlantic Council, um “think tank” americano, que revela como um grupo de usuários brasileiros comercializa likes, seguidores e páginas.
A instituição tem fornecido informações em tempo real ao Facebook sobre ameaças de abusos e campanhas de desinformação.
O Facebook afirmou, em nota, que tem investido “em pessoas e tecnologia para manter pessoas mal-intencionadas e conteúdo ruim” fora da rede social.
A empresa diz que tem cerca de 20 mil funcionários em todo o mundo trabalhando na segurança e revisão de conteúdos, o dobro do efetivo do ano passado. Também usa inteligência artificial para detectar abusos na plataforma.
Ainda segundo a empresa, 837 milhões de conteúdos de spam e 583 milhões de contas falsas foram removidas da rede social no primeiro trimestre de 2018.