11º dia na cadeia: Após duas derrotas, defesa de Puccinelli tenta habeas corpus no STF

Sede do STF em Brasília (Foto: Dorivan Marinho/STF/Divulgação)

Sede do STF em Brasília (Foto: Dorivan Marinho/STF/Divulgação)

Depois de dois habeas corpus negados, a defesa do ex-governador André Puccinelli(MDB), André Puccinelli Júnior e do advogado João Paulo Calves tenta a liberdade dos três no STF (Supremo Tribunal Federal). O pedido foi protocolado às 19h47 (no horário de Brasília) e já teve dois andamentos nesta terça-feira (31).

Preso desde o dia 20 de julho, o ex-governador de Mato Grosso do Sul e ex-prefeito de Campo Grande por duas vezes é o principal alvo da Operação Lama Asfáltica, que investiga suposto esquema de desvio de dinheiro público por meio de obras públicas.

Puccinelli, o filho e o advogado foram presos por força de decisão liminar do juiz Bruno Cezar Teixeira, da 3ª Vara Federal Criminal de Campo Grande.

Os advogados Renê Siufi e André Borges foram primeiro do TRF3 (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região para tentar a liberdade dos clientes. O pedido liminar de habeas corpus foi negado pelo desembargador Maurício Kato na tarde do dia 24.

O magistrado descartou tese de “constrangimento ilegal” com as prisões e aceitou argumentos de que as prisões são necessárias par continuidade das apurações sobre lavagem de dinheiro de propinas e ocultação de bens a partir do Instituto Ícone –registrado em nome do advogado João Paulo Calves e que investigadores apontam pertencer, de fato, a André Puccinelli Junior, filho do ex-governador.

Já os advogados alegam, além de que não há fato novo para motivar as prisões, que Puccinelli é alvo de perseguição política por ter anunciado a pré-candidatura ao governo de Mato Grosso do Sul. Campo Grande News

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