Com 11 milhões de seringueiras, setor luta contra estagnação

Cassilândia, com 7,4 milhões de árvores plantadas, e Aparecida do Taboado, com 1,8 milhão, lideram segmento no Estado – Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado

Mato Grosso do Sul deve fechar o ano de 2018 com a produção de 18 mil toneladas de borracha natural, matéria-prima para a produção de borracha no País. A estimativa, da Associação dos Produtores de Borracha de Aparecida do Taboado (Aprobat), aponta um crescimento de 164,7% em comparação à produção registrada no ano passado, e a expectativa é de que o Estado se firme entre os cinco maiores produtores de borracha do País até 2020.

“Tivemos uma expansão muito forte a partir de 2009. Atingimos 11 milhões de seringueiras plantadas em 2012, que estão entrando em produção agora. Em 2020, 90% dessas árvores deverão estar produzindo”, destacou Eduardo Sanches, presidente da associação e do Sindicato Rural de Aparecida do Taboado.

O município é o segundo maior produtor de látex do Estado, com 1,8 milhão de árvores plantadas em 3,8 mil hectares (16,43% de participação), atrás de Cassilândia, município vizinho que detém 67,29% do setor em todo o Estado – 7,4 milhões de árvores plantadas e 13 mil hectares. Atualmente, explicou Sanches, o setor gera 1,2 mil empregos e a expectativa é de chegar a quatro mil postos de trabalho até 2020. A floresta, segundo dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semagro), é avaliada em R$ 660 milhões, porém, está em risco. Um dos desafios é reverter a estagnação do setor.

A corrida pela plantação das seringueiras está diretamente ligada com o plano de transformar Cassilândia em um Polo da Borracha, com indústrias para processar essa matéria-prima. O projeto ainda não decolou e, depois de 2009, não houve aumento da plantação. “Ninguém mais quis plantar”, completou o presidente da Aprobat.

Correio Do  Estado

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