O juiz Marcelo Bretas, responsável pelos processos da Operação Lava-Jato na Justiça Federal do Rio de Janeiro, condenou o empresário Eike Batista a 30 anos de prisão. A pena está definida na sentença da Operação Eficiência, que foi assinada pelo juiz na segunda-feira (2/7) e divulgada nesta terça-feira (3/7).
Eike está em prisão domiciliar desde abril deste ano, por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a decisão de Bretas, o passaporte do empresário deve continuar retido e ele está impedido de deixar o Brasil.
Além do empresário, foram condenados no mesmo processo o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, que recebeu pena de 22 anos e oito meses de prisão; a ex-primeira dama; Adriana Ancelmo; o ex-secretário Wilson Carlos; o ex-braço direito de Cabral, Carlos Miranda; e o aliado de Eike, Flavio Godinho.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), Eike Batista repassou R$ 16,5 milhões em propina para Cabral, em um contrato forjado relacionado a uma mina de ouro. Dono de empresas do Grupo X, Eike já foi considerado o oitavo homem mais rico do mundo, com uma fortuna avaliada em cerca de R$ 34 bilhões. Estado de Minas