Cassilândia: Engraxate Cristiano diz que vai se reencontrar com a mãe que não vê há quase 30 anos

Cristiano Francisco Azevedo é engraxate em Cassilândia

A nossa reportagem encontrou agora há pouco, na manhã desta quinta-feira, 28 de junho, o engraxate Cristiano Francisco Azevedo, de 30 anos, que tem uma boa notícia: irá se reencontrar com a mãe que não vê há quase 30 anos.

Ele informou que manteve contato com ela através de um primo que mora em Rio Verde, Estado de Goiás, e chegou a falar com dona Marlene, a mãe até então desaparecida.

Leia matéria anterior feita pelo site.

O Cassilândia Urgente foi fazer uma matéria sobre a vida de Cristiano Francisco Azevedo, de 29 anos, engraxate aqui na cidade, na manhã deste sábado, 7, e acabou descobrindo um verdadeiro drama de vida.
Ele contou à reportagem que foi abandonado pela mãe, que se chama Marlene Silva, quando tinha apenas três meses de vida.
Assim, abandonado pela mãe, foi criado pela avó, Dona Maria Romana de Jesus.
Com o falecimento da avó, o engraxate Cristiano passou a ser ajudado pela senhora Marlene, que mora na Vila Izanópolis, e assim ele ganhou um teto para morar.
GANHA POUCO POR DIA
Engraxando sapatos e botas por aí, Cristiano contou que ganha R$ 30,00 por dia. “Quando faturo mais, dá cerca de R$ 65,00 por dia”, contou ele, lembrando que a cidade onde dá mais dinheiro é Caçu, em Goiás. “Lá eu chego a ganhar R$ 70,00 por dia, mas eu prefiro viver em Cassilândia”, acrescentou.
A MÃE
O engraxate Cristiano pediu ao Cassilândia Urgente para divulgar o nome de sua mãe, pois ele sonha se reencontrar com ela. “O nome de minha mãe é Marlene Silva. Se alguém souber dela, por favor me avise. Quero muito ver a minha mãe.”
VIDA DE ENGRAXATE
Cristiano contou que tem 29 anos de idade e engraxa sapatos e botas desde os sete anos. “Cada sapato eu cobro R$ 5,00 e bota fica por R$ 7,00”, disse ele, lembrando que viaja para engraxar em outras cidades como Caçu, Santa Helena, Rio Verde, Aparecida do Rio Doce, Itajá, Aporé, Paranaíba, Chapadão do Sul e Chapadão do Céu. Em Cassilândia, ele prefere engraxar na Praça São José, “pois aqui eu tenho mais clientes”.
Outro drama na vida do engraxate Cristiano é que ele não sabe ler. Nem escrever.
Apesar de todas as dificuldades, ele se mantém bem-humorado e cheio de esperança, engraxando sapatos e contando sobre a sua vida.
O engraxate Cristiano Azevedo é gente de Cassilândia. Da Reportagem Local e Redação

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