A Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Homicídio (DEH) ficou encarregada de investigar a execução do policial militar aposentado Ilson Martins de Figueiredo, de 62 anos, ocorrida na manhã desta segunda-feira, em Campo Grande. Segundo o delegado Hoffman D’Ávilla Cândido e Souza, plantonista responsável pelo registro da ocorrência, a vítima foi perseguida de carro e morta a tiros de fuzil AK-47 e de rifle 5.56.
O delegado não quis entrar em detalhes sobre o caso, mas informou que o primeiro sargento, gerente de segurança da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, foi atingido por vários disparos. No local, a perícia marcou pelo menos 17 pontos de evidências, onde haviam cápsulas deflagradas, carregador e extensor de coronha. A motivação ainda não foi revelada, mas diante das circunstâncias, não é descartada possibilidade de acerto de contas.
Titular da DEH, Márcio Shiro Obara acompanhou o trabalho da perícia e do colega plantonista, mas preferiu não comentar o caso por enquanto, para não atrapalhar as investigações. Conforme noticiado, a Ilson seguia pela Avenida Guaicurus em um veículo Kia Sportage, quando por volta das 06h15 da manhã, foi cercado pelos executores que supostamente estariam em uma picape Toro e começaram a atirar.
O militar aposentado perdeu o controle da direção e bateu no muro de um galpão, em frente a uma empresa de engenharia, onde foi executado. Depois do crime, a Toro foi encontrada incendiada na Rua Piracanjuba, nas imediações da BR-163. A suspeita é de que tenham queimado o veículo como forma de eliminar provas. No carro da vítima foi encontrada uma arma de fogo. Os materiais apreendidos serão periciados. Correio do Estado