O caminhoneiro Alaison Ferreira contou ao JPNEWS que um empresário tentou suborná-lo com a quantia de 500 Reais para que pudesse liberar a passagem de um caminhão carregado com mercadorias em Paranaíba (MS). Ao receber a proposta, Alaison recusou a oferta.
“Um empresário me abordou e me ofereceu 500 Reais para que eu pudesse liberar ou ajudar a liberar o caminhão dele. Eu respondi que para mim ele não precisaria oferecer nenhum dinheiro, mas, se ele quisesse dar o dinheiro como ajuda ao movimento, nós aceitaríamos.”, afirmou o caminhoneiro, preferindo não revelar o nome do autor da oferta.
Ainda segundo Alaison, alguns empresários tem tentado encontrar maneiras de escapar dos bloqueios feitos nas entradas do município, orientando seus motoristas para que trafeguem por estradas de terra que cortam a região, como no caso de um caminhão de uma fábrica de refrigerantes flagrado em uma dessas tentativas.
Mas segundo o caminhoneiro, estes veículos estão sendo parados pelos manifestantes e, em muitos casos, a própria população tem alertado sobre possíveis rotas de escape utilizadas por estes motoristas.
Os mais de 600 caminhoneiros que estão parados desde as 17h de segunda-feira (21) na rodovia BR-158, próximo a Paranaíba, completaram mais de 65 horas de manifestação no local. Estão permitidos os tráfegos de carros de passeio, veículos de emergência, cargas vivas e algumas perecíveis.
De acordo com os motoristas Wilson Maia, Alailson Ferreira, Davi de Mello e Marcos Freitas, os caminhoneiros só encerrarão o movimento após terem as exigências de estabilização e redução no preço do combustível atendidas pelo governo. JPNEWS