O empresário Rogério Casagrande, de 50 anos – que fechou, neste ano, as duas empresas que tinha por falta de segurança – morreu no sábado (12), em Curitiba.
O Instituto Médico-Legal (IML) não quis informar a causa da morte. A ex-mulher de Rogério, porém, diz que, ao que tudo indica, ele sofreu um infarto.
“Ele estava muito nervoso, sobrecarregado. Estava trabalhando como Uber para pagar as contas e passou por muita coisa nos últimos dias”, conta Mariane Casagrande.
Ainda de acordo com ela, horas depois do sepultamento de Rogério, no domingo (13), tentaram furtar as empresas fechadas mais uma vez.
“Tentaram entrar e levar o que ainda tinha lá, geladeira e outras coisas. Mas, dessa vez, a polícia chegou a tempo e impediu”, relata.
Rogério tinha uma agência de turismo e uma loja de estética automotiva, que funcionavam no mesmo endereço, na Rua Doutor Faivre.
Em entrevista à RPC, em abril deste ano, o empresário disse ter sido assaltado cinco vezes em dois meses, sem contar outras visitas indesejadas ao longo de 24 anos.
“O objetivo sempre foi bater o cadeado e fechar no dia da minha morte. Mataram minhas empresas antes”, disse ele à época. G1