A Prefeitura de Três Corações, em Minas Gerais, envolveu-se numa polêmica depois de abrir licitação para a contratação de serviços funerários. No texto da licitação, o orçamento referente a caixões de tamanhos grandes teve o título “serviço funerário adulto especial (gordo, baleia)”.
A prefeitura se pronunciou em nota afirmando que os termos usados não têm relação “ao peso das pessoas” e que a nomenclatura é de responsabilidade dos fabricantes e prestadores de serviço e que é amplamente usada por “vários órgão federais, estaduais e municipais”.
Já a Associação dos Fabricantes e Fornecedores de Artigos Funerários condenou o uso dos termos. “Alguns fabricantes utilizam nomes mais populares como ‘urna eterna’, ‘urna católica’, ‘urna luxo’, mas não este tipo de termo chulo, como ‘urna gordo, baleia’”, disse o responsável pela Comunicação da entidade.
A prefeitura prometeu procurar “fornecedores que se utilizem de nomenclaturas politicamente corretas” para evitar “futuros transtornos”, informa o G1. G1