Os cerca de dez assaltantes armados que roubaram o Hipermercado Extra de Araraquara (SP) na madrugada deste domingo (6) levaram 596 televisores de várias marcas, 899 aparelhos celulares, 40 notebooks e 25 quilos de picanha, segundo informações do boletim de ocorrência.
Os assaltantes usavam uniformes do Extra. Até a publicação desta reportagem, os suspeitos e os produtos roubados não foram localizados, informou a Polícia Militar.
A assessoria de imprensa do Extra confirmou o crime e que não houve feridos durante a ação. “A loja informa que está à disposição para colaborar com as autoridades competentes no processo de investigação. A unidade funciona normalmente neste domingo”, diz o texto.
Assalto
O hipermercado fica no Centro, na esquina da Avenida José Bonifácio com a Rua São Bento (Rua 3), e já estava fechado no momento do crime. De acordo com a PM, os assaltantes entraram no local por volta da meia-noite pelo portão de acesso à carga e descarga na lateral do prédio, na Avenida Feijó.
Segundo o boletim de ocorrência, dois funcionários, um homem de 30 anos e uma mulher de 41, foram os primeiros a serem rendidos por um suspeito que veio da rua e anunciou o assalto.
Outros dois criminosos saíram de dentro do estacionamento e completaram a ação. Todos os demais funcionários que estavam na loja foram feitos reféns pelos demais integrantes da quadrilha e trancados em um quarto.
Uniformes
Como usavam uniformes do Extra, os assaltantes ainda chegaram a receber e despachar um caminhão carregado com flores e verduras sem que o motorista percebesse a ação do grupo.
Outro caminhão também foi recebido pelos suspeitos, mas o motorista foi rendido e trancado junto com os funcionários. Ainda segundo o boletim de ocorrência, uma das vítimas foi agredida por dois assaltantes com tapas no rosto.
O bando utilizou um caminhão que estava no pátio para levar a mercadoria do estabelecimento. As imagens das câmeras de monitoramento também foram levadas.
Os assaltantes deixaram o Extra por volta das 3h, mas as vítimas só conseguiram se soltar e chamar a polícia duas horas depois. G1