Nesta semana, aconteceu, em Brasília, a assinatura do protocolo de cooperação técnica com o Governo Alemão, que vai detalhar os parâmetros e padrões dos equipamentos a serem usados na ferrovia. A declaração conjunta de Intenção vai garantir a transferência de tecnologia alemã na recuperação da malha ferroviária, que tem 1.700 quilômetros no trecho da Malha Oeste, hoje administrada pela Rumo.
A proposta com a implantação da Ferrovia TransAmericana, é integrar as economias do Brasil e da Bolívia passando por Mato Grosso do Sul. Trata de um consórcio de empresas privadas formado pela RUMO – Malha Oeste, Ferroviária Oriental (Bolívia), Ferroviária Andina (Bolívia), Transfesa, MP Trade (China/Brasil) e a empresa Hub Intermodal Três Lagoas.
O projeto nasceu de um consórcio formado por empresas que dependem do modal e estão interessadas em operá-lo após o término do contrato com a Rumo/ ALL, conectando a Malha Oeste à Ferroviária Oriental na Bolívia e sua possível conexão com a Ferroviária Andina, ligada aos portos do Oceano Pacífico, que é a rota mais rápida para o comércio internacional de cargas partindo da América do Sul, já que apenas 18.651 quilômetros separam o porto de Ilo, no Peru, da Ásia. Por outro lado, partindo do porto de Santos pelo sul da Argentina, são percorridos 22.616 quilômetros e, via América Central, 25.918 quilômetros.
O projeto foi apresentado ao governo do Mato Grosso do Sul em dezembro do ano passado pelo coordenador do projeto da ferrovia . E nesta semana, aconteceu a assinatura do documento de cooperação. O compromisso foi firmado pelo Brasil por meio do Ministério dos Transportes com a Alemanha, representada pelo embaixador Georg Witschel.