Olha a cobra: Mulher encontra jiboia de 1,5 metro no quintal de casa

Animal foi resgatado em segurança pelos bombeiros. – Foto: Divulgação

Dona de casa que não teve a identidade divulgada se assustou ao encontrar uma jiboia no quintal de sua residência, localizada na Rua Ciriaco Telodo, Bairro Kadweus, na manhã de ontem (23), em Corumbá.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros do município, a moradora informou que por volta das 11h estava limpando a residência, quando chegou no quintal e avistou a cobra enrolada perto do muro.

Equipe de resgate fez a contenção e capturou o animal que tem aproximadamente 1 metro e meio de comprimento. Em seguida, a jiboia foi solta em área distante para voltar ao habitat.

O que é a jiboia?

No Brasil, existem duas subespécies: a Boa constrictor constrictor (Forcart, 1960) e a Boa constrictor amarali (Stull, 1932). A primeira é amarelada, de hábitos mais pacíficos e própria da região amazônica e do nordeste. A segunda, jiboia-amarali, pode ser encontrada mais ao sul e sudeste do país, sendo encontrada algumas vezes em regiões mais centrais do país.

É basicamente um animal com hábitos noturnos (o que é verificável por possuir olhos com pupila vertical), ainda que também tenha atividade diurna.

É considerado um animal vivíparo porque, no final da gestação, o embrião recebe os nutrientes necessários do sangue da mãe. Alguns biólogos desvalorizam essa parte final da gestação e consideram-na apenas ovovivípara porque, apesar de o embrião se desenvolver dentro do corpo da mãe, a maior parte do tempo é dedicado à incubação num ovo separado do corpo materno. A gestação pode levar meio ano, podendo ter de 12 a 64 crias por ninhada, que nascem com cerca de 48 centímetros de comprimento e 75 gramas de peso.

Detecta as presas pela percepção do movimento e do calor e as surpreende em silêncio. Alimenta-se de pequenos mamíferos (principalmente ratos), aves e lagartos que mata por constrição, envolvendo o corpo da presa e sufocando-a. A sua boca é muito dilatável e apresenta dentes serrilhados nas mandíbulas, dentição áglifa. A digestão é lenta, normalmente durando sete dias, podendo estender-se a algumas semanas, durante as quais fica parada, num estado de torpor. Correio do Estado

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