O Tribunal do Júri de Cassilândia, reunido nessa sexta-feira, 2 de fevereiro, condenou o réu Cristiano Caetano de Souza, de 31 anos de idade, nascido em Paranaíba, a 25 anos de reclusão pelo assassinato de Carmita Gonçalves Garcia, crime que ocorreu no dia 29 de agosto de 2016 e tendo como arma uma tábua de bater carne.
Agora ele, que já está recolhido na cadeia pública de Cassilândia, Agepen da Vila Pernambuco, terá que cumprir o restante da pena sob acusação de homicídio qualificado, em regime fechado.
O vaqueiro Cristiano Caetano foi condenado por sete jurados. A acusação havia recusado três jurados inicialmente e a defesa recusou outros dois, até ser feita a composição dos sete que julgaram o réu, reconhecendo a materialidade e a autoria.
O resultado do julgamento foi esse: 4 votos pela condenação, um pela absolvição e dois votos considerados imprecisos, ficando nulos, portanto, para o resultado final.
Há dois caminhos pela frente: enquanto a promotoria pode solicitar aumento da pena, a defesa pode recorrer pedindo a anulação do julgamento ou a revisão da pena, conforme for o caso.
A pena foi agravada pela Justiça devido ter ele, segundo a acusação, premeditado o crime e depois ter tentado a eliminação de vestígios, voltando ao local do crime, considerado por motivo torpe, “um crime cometido por vingança”.
O crime atribuído a ele é considerado homicídio qualificado da sua ex-sogra, uma vez que a filha desta não queria mais o relacionamento com Cristiano Caetano. Ele responsabilizou a sogra pelo fim da relação com sua filha. Da reportagem local e redação