O prejuízo causado pelas chuvas constantes nos 13 municípios que decretaram situação de emergência em Mato Grosso do Sul já está em R$ 13,9 milhões, de acordo com dados da Defesa Civil estadual. E a tendência é de mais estragos, já que a previsão ainda é de temporais e ontem, três trechos de rodovias do Estado, além de ruas e estradas rurais, foram interditados depois de serem arrastados pela água. Mais de 11.326 pessoas foram afetadas pelos danos nas 13 cidades.
A MS-338 – principal acesso a Santa Rita do Pardo –, que já havia sido parcialmente interditada no dia 2 de janeiro, por desmoronamento de parte da pista, voltou a ser bloqueada ontem. Outro lado da pista caiu, depois que a única galeria que ainda resiste no local não suportou o volume concentrado das chuvas e foi levada pela água, juntamente com o asfalto.
A Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), gestora das rodovias estaduais em Mato Grosso do Sul, informou que já iniciou os trabalhos de reparação da pista e a confecção de um desvio, mas não há previsão para liberação do trecho.
Em Coxim, o nível do Rio Taquari foi elevado em 48 centímetros ontem, saindo de 472 para 520 centímetros. A alta fez com o que o rio atingisse a cota de emergência e provocou a quinta maior cheia da estação desde 1964, segundo dados da Sala de Situação do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).
Em Miranda, as constantes chuvas também têm elevado o nível do rio que leva o nome do município, que já alcança 702 centímetros.
A Sala de Situação do Imasul monitora os leitos dos principais rios do Estado em 12 pontos e informa a Defesa Civil sempre que o nível supera o limite considerado de alerta ou emergência. Correio do Estado