Em meio à queda de investimentos em razão da crise econômica, o ano de 2017 no setor de infraestrtura foi marcado pelo anúncio de um amplo programa de privatizações e de busca da revisão do marco legal de diversos setores, entre eles o de energia, aeroportuário, petróleo e mineração.
Com o ajuste fiscal, diversos setores sofreram cortes de investimentos como: Minha Casa, Minha Vida, que perdeu 71% (R$ 3,7 bilhões) do orçamento previsto para o ano (R$ 5,2 bilhões); os investimentos para a conservação de estradas tiveram um corte de 50%, ficando em R$ 10,9 bilhões; e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que perdeu R$ 13 bilhões em relação ao orçamento previsto para o ano de R$ 36 bilhões, o que representa queda de 36%.
Na área de telecomunicações, o ano foi marcado pela disputa em torno da recuperação judicial da Oi. Também houve a tentativa do governo de leiloar parte do satélite geoestacionário de defesa e comunicação, lançado em maio, e pelo anúncio de mudanças nas regras da banda larga de internet.
No que diz respeito à geração de energia, o ano foi de aperto, com baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Por isso, ao longo do ano, houve sucessivos aumentos na tarifa de energia elétrica. Por outro lado, a escassez dos reservatórios abriu margem para o aumento da participação da energia solar e, especialmente, a eólica na geração de eletricidade no país. Agência Brasil