O juiz aposentado Odilon de Oliveira oficializou sua filiação ao PDT, na manhã desta sexta-feira (01), durante convenção da sigla que aconteceu no Hotel Grand Park, em Campo Grande. Na ocasião, Odilon declarou que as futuras alianças serão decididas pelo partido, mas que a sigla vai respeitar o desejo do correligionário de não se envolver com políticos corruptos.
Uma das possíveis alianças do juiz aposentado poderia ser com o ex-governador André Puccinelli (PMDB) e com o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). “Conheço o Puccinelli há 35 anos. Considero muito ele e o Azambuja. O PDT vai decidir minhas alianças e com certeza vai respeitar meu desejo de não ter envolvidos em corrupção. Agora temos que distinguir levianamente os que são investigados, dos que têm provas robustas. Não posso citar nomes porque seria deselegante, mas o povo sabe muito bem as pessoas que estão passando na tela da minha mente”, declarou Odilon.
O vice-presidente do PDT, deputado federal Dagoberto Nogueira disse acreditar muito no potencial de seu correligionário, Odilon de Oliveira, para governador do Estado em 2018. “Ele (Odilon) sozinho já mataria o primeiro turno nas eleições do ano que vem. Impossível tirar ele do governo no ano que vem”, ratificou o parlamentar.
Sobre as futuras parcerias e possíveis articulações políticas, o então presidete do PDT, João Leite Schimidt declarou que até março iniciará divulgação das alianças. “Não posso revelar com quem estou falando porque quem está no poder pode mudar a vontade e desaliançar. Faremos uma campanha de guerrilha urbana porque se ficar fixo toma tiro”, disse Schmidt que também é coordenador da campanha de Odilon.
Além de se filiar, oficialmente ao PDT, Odilon foi também eleito presidente de honra do partido. “Isso me deixa mais animado a ir à luta pelo povo”, declarou o juiz aposentado. Correio do Estado