O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e o atual, Marco Polo Del Nero, enviaram nesta semana seus advogados para acompanharem in loco o “Caso Fifa”, nos Nova York. Ambos são acusados dos mesmos crimes que o também ex-mandatário da entidade, José Maria Marin, atualmente preso em solo norte-americano.
Assim como o detido, a dupla garante ser inocente das acusações. As informações são do site Globoesporte.com. Advogado de Teixeira, Michel Assef Filho afirmou à reportagem que foi à cidade americana para “acompanhar o início do julgamento” e participar de “reuniões com os advogados americanos”.
Os dois estão no Brasil e, pelas leis do país, não podem ser extraditados por serem cidadãos brasileiros. Pelo temor de ser preso, Del Nero não acompanha a Seleção em competições internacionais desde maio de 2015. A informação de que o advogado de Del Nero, José Roberto Batocchio, estava nos Estados Unidos, foi revelada pelo jornal Folha de S. Paulo.
Segundo Batocchio, ao Globoesporte.com, Del Nero não era presidente da CBF à época na qual as investigações apontam as irregularidades. Ele é acusado de irregularidades em vendas de direitos de transmissão da Copa América, Libertadores e Copa do Brasil. No entanto, o advogado do cartola o orientou a não sair do país desde a explosão do escândalo.
Ainda segundo a reportagem, o desfecho do julgamento de Marin pode ser essencial para o futuro de Del Nero na Fifa. A entidade máxima do futebol é a única que pode decidir por uma eventual retirada dele da presidência da CBF. Junto a Marin, são réus no processo Juan Angel Napout (ex-presidente da Conmebol) e Manuel Burga (ex-presidente da Federação Peruana). Folha de S. Paulo e Globo Esporte