Jovem morta após dar carona foi arrastada; suspeito nega abuso sexual

Um dos três suspeitos de matar a radiologista Kelly Cristina Cadamuro, 22 anos, após uma carona combinada em um grupo de WhatsApp (entenda o caso),  relatou à polícia detalhes sobre o assassinato da jovem e nega ter cometido abuso sexual.

Segundo informações do portal G1, Jonathan Pereira do Prado, de 33 anos, afirmou que Kelly teve os braços amarrados e foi arrastada – o corpo dela foi encontrado na quinta-feira (2) em um córrego situado entre as cidades mineiras de Itapagipe e Frutal, sem a calça e com a cabeça mergulhada na água. A jovem desapareceu na quarta-feira (1º) após sair de São José do Rio Preto (SP) com destino a Itapagipe (MG).

Ela havia combinado dar carona a um casal, mas no momento da viagem, apenas um homem apareceu. À polícia, Jonathan revelou que entrou no grupo com o objetivo de roubar a jovem. Ele disse que ela estava desacordada antes de ser amarrada. Jonathan disse ainda que  a agrediu e que ela foi encontrada seminua porque a calça saiu das pernas enquanto ela era arrastada até o córrego.

“No depoimento, ele diz que ela reagiu e que houve luta corporal forte. Ela tentou fugir e até chegou a abrir a porta do carro, mas ficou presa pelo cinto de segurança. Após isso, ele a estrangulou, amarrou os braços dela com uma corda que já estava na mochila dele, abandonou o corpo e fugiu com o veículo e os pertences dela”, disse o delegado responsável pela investigação, Cézar Colombari.

“Ele dizia que a intenção era praticar o roubo, mas não descartamos nada. Os primeiros exames não constatam violência sexual. No entanto, aguardamos laudo de necropsia com detalhes e o laudo do local do crime onde teremos mais detalhes. Essa documentação deve ficar pronta em até 10 dias”, acrescentou. G1

Compartilhe:
Posted in Noticias.

Deixe um comentário