Residência no Jardim Noroeste, em Campo Grande, servia para organizar e realizar rinhas de galo. Equipe do Grupo de Operações de Investigação (GOI) identificou o lugar e um homem de 22 anos foi detido. A Polícia Militar Ambiental (PMA) foi acionada para constatar os maus-tratos com as aves.
A operação para acabar com a prática ilegal aconteceu ontem (3). No terreno da casa, havia oito galos que eram mantidos em espaço inadequado. A espécie de aves que foi encontrada é a galo-índio (Gallus gallus domesticus).
“Eles eram mantidos confinados em gaiolas de madeira apertadas com restrição de movimentos, privação de luz solar e circulação aérea inadequada”, informou nota da PMA.
Os animais tinham diversos ferimentos na crista e no peito e estavam mutilados, com as esporas cortadas. Esses sinais, indicaram os policiais militares ambientais, são característicos de emprego das avens em rinhas.
Outro indicativo da prática foi a localização de uma arena (rebolo). No momento que as polícias estiveram na casa não havia rinha.
Todos os materiais e os galos foram apreendidos. A PMA aplicou multa de R$ 4 mil e fez auto de infração administrativo. Os animais foram encaminhados para o Centro de Controle de Zoonoses de Campo Grande.
O suspeito acabou encaminhado para delegacia da Polícia Civil e vai responder por crime ambiental de maus-tratos a animais. Correio do Estado