Morre advogado que foi retirado de caminhonete pegando fogo por cassilandense

Morre advogado que foi retirado de caminhonete pegando fogo por cassilandense

Imagem: Divulgação

O advogado Helton Graciano Befaroni, de 43 anos, de Nhandeara, que foi retirado das chamas de um veículo pelo cassilandense Flávio Garcia de Paula, morreu nesta segunda-feira (21), em São José do Rio Preto (SP).

Helton estava internado, com traumatismo craneano, no hospital Austa, desde a data do acidente, que ocorreu na rodovia Assis Chateaubriand, em Olímpia (SP), no último 9 de setembro.

Suzana Camargo, esposa do Flávio, recebeu a triste notícia na manhã de hoje de uma irmã de Helton que reside em Minas Gerais e estava se deslocando para Nhandeara onde o corpo será sepultado.

 

Helton atualmente era diretor presidente de um hospital em Presidente Prudente. Ele era casado com Renata, professora em uma Faculdade de Medicina de Presidente Prudente, e deixa uma filha. Cassilândia acompanhou todos esses dias as notícias sobre o estado de saúde de Helton e foi formada uma corrente de oração.

Acidente

O acidente ocorreu por volta das 17 horas, quando a carreta, carregada de adubo, caminhonete e um carro de passeio colidiram, provocando o incêndio na carreta e caminhonete. Os bombeiros chegaram rápido ao local e constataram que não havia vítimas fatais, sendo que o motorista da carreta, desorientado após o acidente, estava perambulando na rodovia.

Fábio Garcia de Paula é motorista da Secretaria Municipal de Saúde de Cassilândia e estava retornando de Barretos com pacientes atendidos pelo Hospital do Amor. Ele contou que estava atrás de uma carreta, perto do trevo de Olímpia, quando de repente notou que pedaços de carro “voavam” por cima da carreta. Fábio encostou no acostamento, pensou que dentro da caminhonete Ford Ranger poderia estar uma família e saiu correndo para prestar socorro.

Ele olhou pelo vidro e viu uma pessoa desmaiada. Depois de fazer muita força conseguiu abrir a porta da caminhonete e “eu pensei apenas em salvar a vida dele e o fogo já estava chegando no painel”. E prosseguiu: “puxei ele,  que estava com a perna enroscada”. Pediu ajuda, mas ninguem chegava até ao local, talvez com medo que a caminhonete explodisse. Mas, ao invés de receber ajuda de pessoas que chegavam ao local, via pessoas filmando. Disse que a vítima era um pouco pesada e ele saia um pouco da fumaça para respirar e continou a sua luta até conseguir retirar. Ele estava inconsciente. Os pacientes que ele conduzia ajudaram a colocar o homem em um local seguro. Chegou uma pessoa que disse ser enfermeiro e passou a cuidar da vítima. Como também o Corpo de Bombeiros já estava chegando ele resolveu seguir viagem porque tinha pacientes debilitados e com baixa imunidade.”

MS TODO DIA

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