Ex-policial foi morto a tiros de pistolas .40 e 9 mm enquanto cortava cabelo

Carro da funerária em frente a barberaria onde aconteceu o crime (Foto: Direto das Ruas)
O ex-policial civil Sérgio Adriano Moraes Trindade, 44 anos, foi executado a tiros de pistolas .40 (arma utilizada por forças policiais) e 9 milímetros disparados por dois pistoleiros. O caso aconteceu por volta das 16h de ontem (1°), na Rua Abílio Espíndola Sobrinho, em frente a Prefeitura Municipal, em Coronel Sapucaia, distante 400 quilômetros de Campo Grande.

Conforme boletim de ocorrência, testemunha contou que a vítima havia acabado de chegar e sentar  na cadeira, quando dois homens, ainda não identificados, chegaram e sem falar nada começaram a fazer disparos de arma de fogo em direção ao ex-policial. “Os dois indivíduos atiraram. Eram duas armas e dois calibres diferentes”, disse o delegado Marcos Werneck.

Indagado se o ex-policial vinha sofrendo ameaça, o delegado disse que por enquanto não há nenhuma informação nesse sentido.  Após o crime, os atiradores fugiram numa motocicleta semelhante a uma Honda Biz de origem estrangeira.

No local foram recolhidos pela Perícia Técnica diversos estojos deflagrados de calibre .40 e 9mm. O corpo foi levado ao IML (Instituto Médico Legal) para exame necroscópico. O caso segue sob investigação da Delegacia de Polícia Civil do município. Ainda não informação sobre a motivação para o crime.

Demissão – O investigador foi demitido da função, em plena aplicada pela Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) e publicada em agosto deste ano no Diário Oficial do Estado. Trindade respondia a processo por tentativa de homicídio, quando tentou matar o ex da namorada dele, em 2017, em Coronel Sapucaia. Campo Grande News

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Mais de 70% da violência sexual contra crianças ocorre dentro de casa

Crianças, as vítimas

Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrados neste sábado (18), pais e crianças de 0 a 14 anos participaram de uma corrida no Parque da Cidade, em Brasília. O evento, que reuniu cerca de 800 pessoas, é uma iniciativa da Polícia Federal, com o apoio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e do governo do Distrito Federal. O objetivo é alertar a sociedade sobre esse tipo de crime e envolver a família na prevenção e combate.

Dados do Disque 100 mostram que, só no ano passado, foram registradas um total de 17.093 denúncias de violência sexual contra menores de idade. A maior parte delas é de abuso sexual (13.418 casos), mas há denúncias também de exploração sexual (3.675). Só nos primeiros meses deste ano, o governo federal registrou 4,7 mil novas denúncias. Os números mostram que mais de 70% dos casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes são praticados por pais, mães, padrastos ou outros parentes das vítimas. Em mais de 70% dos registros, a violência foi cometida na casa do abusador ou da vítima.

“Há uma cultura dos maus-tratos no país, e a gente precisa implementar a cultura dos bons tratos às crianças e aos adolescentes, os bons tratos em família”, afirma Petrúcia de Melo Andrade, secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos. A secretária cita o Estatuto da Criança e do Adolescente para ressaltar a responsabilidade da família nos cuidados dos menores de idade, e pede maior envolvimento.

“É uma campanha que envolve a família. Quando a gente resgata o Artigo 227 [do Estatuto da Criança e do Adolescente], no topo do cuidado da criança e do adolescente, está primeiro a família, em segundo a sociedade em geral e, por último, o Estado. Então, esse é o momento dessa família trazer seus filhos e estar no cuidado com eles. Momento de confraternização e alegria e, ao mesmo tempo, trazer essas crianças para um reflexão de um crime que o Brasil não pode suportar”, acrescenta.

Ensinar as crianças

Para Adriana Faria, subsecretária de Políticas para Crianças e Adolescentes da Secretaria de Justiça do DF, as crianças, em boa parte dos casos, não têm noção do que é o abuso sexual. “Aquilo incomoda, ela geralmente sabe que aquilo é errado, mas não necessariamente que é um abuso sexual que precisa ser denunciado. A gente precisa criar mecanismos para que elas conheçam o próprio corpo, saibam proteger o próprio corpo e saibam identificar que tem algo de errado e como elas podem buscar ajuda, justamente porque muitas vezes acontece dentro de casa e não dá para procurar nem pai, nem mãe. Tem que saber procurador um professor na escola, ou um conselho tutelar”, explica.

A autônoma Daíza Vaz Cortella participou da corrida com a filha Elisa, de 5 anos. Ela também concorda que é preciso educar as próprias crianças para se prevenirem da violência, e os pais não podem ter vergonha de abordar a educação sexual com os próprios filhos.

“Nós, pais, temos sim que conversar com nossas crianças e explicar sobre os perigos, esclarecer sobre as partes íntimas, como identificar um abuso. Não podemos ter vergonha de educar as crianças com essa consciência”, diz.

Ao lado do filho Pedro, de 7 anos, Maria de Fátima Sampaio era só sorrisos e um pouco de cansaço após correr cerca de 250 metros empurrando a cadeira de rodas da criança, que tem paralisia cerebral. Para ela, crianças com deficiência são ainda vulneráveis a situações de abuso e violência sexual e, nesse sentido, a conscientização do núcleo familiar e a capacitação de profissionais da educação e conselhos tutelares é crucial para o enfrentamento do problema.

“As crianças especiais, muitas vezes, ficam mais vulneráveis porque não têm os mesmos mecanismos de defesa que outras. Por isso, o envolvimento da família, dos pais, da escola e Poder Público é fundamental”, afirma. Agência Brasil

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Moradores encontram jovem morto com sinais de espancamento

Foto: Leonardo de França

Um jovem, inicialmente identificado apenas como Weber , foi encontrado morto na manhã deste domingo (19), na Rua Cambuí, na Vila Nasser em Campo Grande. A suspeita é que a vítima tenha sido espancada e desovada no local.

De acordo com testemunhas, o rapaz tem cerca de 18 anos e mora na região. Os Bombeiros foram acionados por volta das 9h por pessoas que passavam pela rua.

Como o corpo já estava rígido, a suspeita é que Weber tenha sido morto em outro local e abandonado na rua. Equipe da perícia da Polícia Civil segue para o local, que está isolado. Além do rosto machucado, o rapaz teve aparente perda de massa encefálica. Midiamax

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Filho mata a mãe com cinco golpes de guidão de bicicleta na cabeça

Sangue no chão: Cena de violência

Uma mulher foi assassinada pelo próprio filho, de 33 anos, na manhã desta quinta-feira (22/2), na QS 6 do Riacho Fundo 2 no Distrito Federal. Isabel Lino de Souza, 60, morreu espancada com o guidão de uma bicicleta. Testemunhas relataram que Fernando Lino de Souza bateu cinco vezes na cabeça da mãe, que não resistiu e faleceu dentro da casa da família. Segundo os depoimentos, antes de agredi-la, ela a amarrou e a amordaçou.

De acordo com Polícia Militar, o filho permaneceu no local e foi preso em flagrante. A PM informou ainda que já havia atendido vários chamados de violência doméstica no endereço.

Vizinha da família, a enfermeira Letíce Spíndola, 38, prestou os primeiros socorros à vítima. Ela contou que quando chegou ao local, a mulher já havia levado três golpes. “Ajudei ela a se sentar e, na minha frente, ele a atingiu mais duas vezes”, disse ao Metrópoles. “Verifiquei os sinais vitais. Ela ainda deu alguns suspiros, mas não resistiu”, afirmou, em estado de choque.

A enfermeira disse, ainda, que o homem pediu a ela para entrar em contato com a polícia. “Mandei ele manter distância para eu poder sair. Foi horrível”, recordou. Metrópole

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