QUARESMA: Não adianta fazer penitência e infernizar a vida alheia

quaresma é o tempo de preparação para a Páscoa, vivido pelos cristãos

O  vice-presidente da Associação Espírita Wantuil de Freitas, Roberto Fernandes, mais conhecido como Robertinho, sobre o período da quaresma e suas crendices populares. Ele comenta que não adianta se abster de alimentos como a carne vermelha, fazer jejum e penitência, se a pessoa não está amando ao próximo e sim infernizando a vida alheia.

A quaresma é o tempo de preparação para a Páscoa, vivido pelos cristãos, que durante quarenta dias jejuam e oram aguardando a celebração da ressureição de Jesus Cristo. Apesar de ser um costume cristão, é muito forte na sociedade durante a Quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira da Paixão, trocar a carne pelo peixe.

“Nesse período é muito comum nos depararmos com pessoas cumprindo promessas, jejuando e fazendo penitência. Será que este período de quarenta dias é o suficiente pare redimir os homens de todas as suas deficiências e erros?”.

“Nesse período é muito comum nos depararmos com pessoas cumprindo promessas, jejuando e fazendo penitência. Será que este período de quarenta dias é o suficiente pare redimir os homens de todas as suas deficiências e erros?”, questiona Fernandes.

“Segundo o Livros dos Espíritos, terá maior mérito perante Deus, aquele que aplicar sua penitência em benefício de outrem, ou seja, praticar a caridade. O esforço contra as más tendências deve se estender todas as horas e dias de nossa vida”, continua.

“Devemos combater as deficiências morais e jejuar a maledicência, ironia, prepotência, hipocrisia, vaidade, ambição, egoísmo, orgulho e ódio”, aconselha.

Robertinho explica que o espiritismo acredita que “reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar as inclinações más”.

Ele ainda pondera que Jesus propõe que para alcançar a felicidade devemos nos abster dos vícios, praticar amor e caridade em toda sua plenitude, não o oposto disso.

“Devemos combater as deficiências morais e jejuar a maledicência, ironia, prepotência, hipocrisia, vaidade, ambição, egoísmo, orgulho e ódio”, aconselha.

Os atos de se privar, abster e jejuar são válidos, mas apenas quando acompanhados da caridade. Não há efeito positivo fazer tamanho sacrifício e infernizar a vida alheia.

“Deus nos dá uma folha em branco para nela escrevermos a nossa história, qual será a história? Depende de cada um de nós; a folha é sua. O personagem principal é você. Escolha e escreva ou rescrever sua história”, conclui. RepórterMT

 

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