Acusada de envenenar e matar crianças é presa; filha e sobrinha estão entre vítimas

Acusada de envenenar e matar crianças é presa; filha e sobrinha estão entre vítimas

A identificação da foragida só ocorreu depois que ela foi internada no hospital, vítima de espancamento do marido

Mulher de 53 anos, que não teve o nome revelado, foi presa nesta quinta-feira (18), acusada de envenenar e matar várias crianças na década de 90. Ela foi presa no Sergipe, mas os crimes e a condenação ocorreram no Rio de Janeiro, conforme informações do G1.

A identificação da foragida só ocorreu depois que ela foi internado no Hospital de Urgência de Sergipe, em Aracaju, vítima de espancamento do marido. No hospital, ela apresentou um nome falso e disse que não tinha documentos, o que iniciou a investigação do Instituto de Identificação.

Uma dona de casa que a conhecia da igreja chegou a ajudar a acusada, sem saber da história da “senhorinha abandonada”. Ela acolheu a mulher dentro de casa e ajudou nas despesas de alimentação, enquanto deu entrada no pedido de documentação da mulher. Tudo na tentativa de ajudar.

“Como ela não tinha documentos procurei o Instituto para tentar fazer o RG e organizar uma internação em uma casa de idosos. Em dezembro, foi realizada uma nova coleta das digitais e ficou marcado um retorno ao Instituto. Foi quando fomos surpreendidos com toda essa história”, lamentou a dona de casa, Rafaela Leite Santos, ao G1.

Rafaela tinha crianças em casa e nunca notou um comportamento estranho da acusada, apesar que, às vezes, ela ficava agressiva. “Quando ela sentia ciúmes fica meio agressiva, mas recuava. Durante uma brincadeira com minha irmã, ela não gostou e avançou nela com uma faca. Mas apesar disso, nunca desconfiamos de que ele seria capaz de machucar alguém”.

Depois da descoberta, a mulher foi encaminhada ao Presídio Feminino, em Nossa Senhora do Socorro, onde vai ficar à disposição da Justiça de Rio de Janeiro.

Os crimes

A mulher foi condenada a 16 anos de prisão em 2013, por envenenar e matar crianças. “Na madrugada de 17 de dezembro de 1995, no Bairro Acari, com intenção de matar, ministrou o veneno conhecido como chumbinho ao menor de um ano de idade, que só não morreu porque chegou a ser socorrido. Enquanto a vítima estava hospitalizada, ela tentou dar uma nova dose do veneno misturada com mingau. E foi presa em flagrante depois que uma enfermeira percebeu e acionou a polícia”, informou a Secretaria de Segurança Pública do RJ.

Ela também é suspeita de matar o filho de uma vizinha que ela cuidava, a sobrinha e a própria filha, todos da mesma forma.

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