Derrotado nas urnas, Moka confirma aposentadoria do Senado de R$ 8 mil e não R$ 33 mil

8 anos no Senado lhe deram direito ao benefício

De fora do Congresso Nacional na próxima legislatura, Waldemir Moka (MDB) confirmou sua aposentadoria pelo Senado Federal. Com 36 anos de vida pública, o emedebista negou, por meio de sua assessoria de imprensa, que vá receber o teto do benefício, de R$ 33,7 mil – valor sujeito a alguns critérios –, mas sim entre R$ 7,5 e R$ 8 mil mensais, correspondente ao mandato de oito anos.

O teto da aposentadoria especial corresponde a seis vezes o teto do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social). Além do senador, outros 25 senadores e outros 142 deputados e ex-deputados – incluindo o presidente da república, Jair Bolsonaro (PSL), poderão usufruir do benefício, segundo uma lista publicadanesta terça-feira (15) pelo jornal Estadão.

Derrotado pela primeira vez, em nove eleições disputadas, Moka obteve 357.712 votos e ficou 3° na corrida pelas duas vagas no Senador Federal, atrás de Nelsinho Trad (PTB), que obteve 424.085 votos, e Soraya Thronicke (PSL), com 373.712 votos.

Assim como ele, outros 26 senadores não reeleitos têm direito ao benefício. Os parlamentares podem optar entre dois planos de aposentadoria: o primeiro é o IPC (Instituto de Previdência dos Congressistas), válido para aqueles que ingressaram até 1997 e que dá direito a aposentadoria com 50 anos de idade.

O segundo é o PSSC (Plano de Seguridade Social dos Congressistas) com regras diferentes do IPC e que teria benefício ao teto do funcionalismo, que é de R$ 39,2 mil. Neste caso, é preciso 60 anos de idade e 35 de contribuição. (Colaborou Vinícius Costa) .Midiamax

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