Vereador usou dinheiro de propina para comprar apoio em eleição da Câmara

Ex-vereador Dirceu Longhi e vereadores Pedro Pepa, Idenor Machado e Cirilo Ramão foram presos durante a operação Cifra Negra. (Foto: CMD)

Matéria veiculada pelo Jornal Diário MS deste sábado (8) aponta que o vereador Idenor Machado utilizou dinheiro de propina para ser eleito como presidente da Câmara Municipal de Dourados em 2015.

Idenor foi preso na última quarta-feira (5) juntamente com os vereadores Cirilo Ramão e Pedro Pepa e com o ex-vereador Dirceu Longhi. Todos eles faziam parte da chapa que era encabeçada por Idenor Machado.

Segundo a reportagem, durante a disputa pela mesa diretora da Câmara, Idenor Machado teria usado os contratos com a Quality Sistemas, KMD Assessoria Contábil e Planejamento a Municípios e Vasum para comprar votos que lhe garantiram a presidência do legislativo douradense para o biênio 2015/2016.

Além dos vereadores e do ex-vereador, também foram presos os ex-servidores, Amilton Salina e Alexandro Oliveira de Souza, além dos empresários Denis da Maia, Karina Alves de Almeida, Franciele Aparecida Vasun e Jailson Coutinho.

Todos eles foram presos após pedido do delegado Francis Flávio Tadano Araújo Freire, do 2º Distrito Policial, que atuou em conjunto com o promotor Ricardo Rotunno, da 16ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Dourados.

O pedido de prisão foi acatado pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Dourados, Luiz Alberto de Moura Filho, que também decretou a quebras de sigilo bancário e fiscal de todos os envolvidos, pessoas físicas e jurídicas.

Em sua decisão, o magistrado entendeu que os vereadores Pedro Pepa, Cirilo Ramão e Idenor Machado deveriam ser presos em razão da necessidade da garantia da ordem pública, da ordem econômica e da conveniência da instrução criminal, já que os acusados vinham destruindo provas e atrapalhando as investigações do Ministério Público Estadual.MS em Foco

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